O presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro
(Ferj), Rubens Lopes, rebateu nesta quarta-feira o mandatário do
Atlético-MG, Alexandre Kalil, que insinuara que a entidade havia demorado para fazer a liberação de Ronaldinho Gaúcho,
que perdeu o vínculo com o Flamengo na última semana por meio de uma
liminar da Justiça do Trabalho e depois firmou contrato com o Galo. O
clube mineiro queria promover a estreia do atacante ainda nesta quarta,
diante do Bahia, no estádio Independência, mas terá de se contentar em
fazê-lo no sábado, contra o Palmeiras, no Pacaembu.
- As pessoas falam o que não conhecem. Em primeiro lugar, a Federação
tem como função defender os seus filiados, nem por isso a gente faz
qualquer procedimento diferente do que manda a lei. Não vamos
transgredir normas, leis e processos legais de maneira nenhuma. A
Federação não foi citada, mas a CBF e o Flamengo, dizendo que o jogador
estava livre. Lógico que tínhamos ciência do episódio, porque o mundo
todo estava dizendo que Ronaldinho ganhou uma liminar, mas isso não é
documento legal para nós. Não podemos liberar um jogador sem amparo
legal. Chegou somente hoje (quarta-feira) o documento, somente hoje o
oficial de Justiça foi à Federação. Pronto, o jogador está liberado, não
há nenhuma dificuladade nisso - disse Rubens Lopes, em entrevista à
Rádio Tupi.
O presidente da Ferj acredita que houve precipitação por parte de Kalil.
- As pessoas ficam falando leviandades. Isso é coisa de quem quer
tumultuar o processo. Isso foi de ontem (terça) para hoje, não houve
nenhuma demora causada pela federação, mas não podemos atropelar os
fatos. Eles armaram uma festa para a estreia do jogador, sem ter certeza
de que ele poderia jogar, colocaram o carro na frente do boi, e ficaram
falando coisas à vontade.
O nome de Ronaldinho apareceu no BID da CBF apenas nesta quarta, dia do
jogo contra o Bahia. Por conta disso, sua estreia pelo Atlético-MG só
está liberada a partir da próxima rodada.
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