Um dia depois de sofrer sua primeira derrota do Flamengo no Campeonato
Brasileiro, por 2 a 0 para o Grêmio, no Olímpico, a presidente Patrícia
Amorim preferiu não se manifestar sobre o andamento do trabalho de
departamento de futebol do clube. Presente na cerimônica que abriu nesta
segunda-feira, na Gávea, uma oficina para a formação de um código de
conduta do clube no relacionamento com as crianças em parceria com o
Unicef, ela evitou qualquer comentário sobre a situação do time e do
técnico Joel Santana.
- Não acumulo mais a vice-presidência de futebol. Isso é com o Zinho
(diretor técnico) e o (Paulo César) Coutinho (vice de futebol). Eles é
que devem falar. O Zinho está bem - disse Patrícia.
Walter Oaquim, Patrícia Amorim e Gary Stahl em evento na Gávea (Foto: Thales Soares / globoesporte.com)
Na apresentação da oficina, a presidente fez questão de elogiar os
resultados conquistados no fim de semana pela equipe de remo e as
categorias de base do futebol. Em momento algum, falou sobre os
profissionais.
- O Flamengo é uma instituição que se preocupa com o ser humano, o
futuro e as crianças, não somente com resultados esportivos. Muito mais
do que isso, importante é o que nós plantamos - comentou Patrícia, que
convidou o professor Moacir Barreto para ser diretor de responsabilidade
social durante o evento.
Ela ainda lembrou as mudanças no Ninho do Urubu para dar melhores
condições aos jogadores das categorias de base. Segundo a presidente,
houve um investimento na alimentação para que eles pudesem passar mais
tempo no centro de treinamento do clube.
- O Marllon (zagueiro dos profissionais) foi uma grande inspiração para
isso. Ele saía de Bangu e chegava morrendo de fome. Alguns até
desmaiavam. Nossa prioridade é com as categorias de base, a capacitação
de profissionais e a estrutura física. Esse compromisso social é o
catalizador de um movimento de mudança de transformação - afirmou.
Patrícia aproveitou para exaltar a responsabilidade do clube nos
compromissos financeiros com seus funcionários. No entanto, deixou
escapar uma dúvida sobre a situação atual.
- São 30 meses de salários em dia, com férias pagas e tributações
também. Pelo menos, essa é a orientação. Depois vou conferir, pois
espero não ter falado besteira - disse a presidente.
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