Mais uma semana chega ao fim, e o irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho,
Roberto Assis, ainda não sabe quando o Flamengo vai pagar os salários
atrasados do atacante. Segundo o clube, o débito estaria perto da casa
de R$ 2,25 milhões e será dissolvido quando entrar dinheiro de algum
patrocinador. No entanto, há discordâncias nos valores – o agente do
camisa 10 cobra quatro meses, o que chegaria perto de R$ 5 milhões.
Nessa sexta-feira, Assis disse que continua em compasso de espera e deve
se reunir com clube na próxima semana. Não há prazo para o pagamento.
Assis conversa com Coutinho e Deivid no treino do Flamengo
- Fica até difícil dizer. O Flamengo sabe que deve, a dívida existe,
mas não sei qual vai ser a solução. Não tive reunião com ninguém do
Flamengo. Só conversei com o Michel Levy (vice de finanças) por telefone
e ficamos de agendar um encontro na semana que vem. Ele disse que
estavam para acertar algo de patrocínio e pediram um pouquinho mais de
paciência. Estamos numa situação de stand by.
Apesar de publicamente existir a intenção de apagar a fogueira, a
situação desgasta a relação entre as partes. A postura dos dirigentes do
Flamengo incomoda o empresário. A primeira ação de Assis foi notificar o
clube extrajudicialmente.
- Foi a única coisa que eu fiz. Queria que tudo estivesse pronto, que
as coisas funcionassem, mas tenho que resolver esse assunto bastante
importante. É ano eleitoral no Flamengo, nesse período de política surge
um monte de história, e os resultados em campo não foram bons. Tem
saído conversa de tudo quanto é tipo. Só quem está dentro do Flamengo
entende. O clube diz que está procurando uma solução e tomara que
resolva para a rapaziada trabalhar mais tranquila.
Havia a expectativa de que nessa semana entrasse dinheiro no cofre do
Flamengo referente às cotas de televisão. Parte da verba terá que ser
destinada ao pagamento dos atrasados de Ronaldinho. Segundo Assis, essa é
uma das garantias previstas em contrato.
O empresário e irmão de R10 esteve no Ninho do Urubu no fim da manhã
desta sexta-feira, conversou com o atacante e com outros jogadores do
clube e encontrou o filho Diego, que treina na base. Sorridente, ele
também trocou algumas palavras com o vice de futebol Paulo César
Coutinho. O objetivo inicial é tentar resolver tudo sem necessidade de
recorrer à Justiça, mas a ideia não é descartada caso a dívida cresça e
uma solução não seja apresentada.
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