sábado, 7 de abril de 2012

Capitão Léo: 'Crise no Flamengo? Isso não existe'



Capitão Léo - Leonardo Ribeiro - Flamengo (Foto: Alexandre Loureiro)
Uma das figuras mais polêmicas da política do Flamengo é o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, conhecido como Capitão Léo. Apontado como o principal motivo para a saída de Zico do cargo de diretor-executivo do Flamengo, o dirigente é um dos poucos no Rubro-Negro que ainda estão ao lado da presidente Patricia Amorim, cada vez mais isolada e abandonada pelas correntes políticas do clube.

Surpreendentemente, no meio do furacão que se transformou o Flamengo na última semana, Leonardo permanece tranquilo e nem de longe lembra o chefe de torcida ativo, que se notabilizou pela pressão feita em cima de jogadores e dirigentes nas crises de outrora.

O motivo da calma? Capitão Léo surpreende mais uma vez:

- Falam de crise no Flamengo. Crise? Não existe crise. É algo de fora para dentro. Está tudo normal, salários em dia, um bom time montado, não tem nada errado - garantiu ao LANCENET! o capitão otimista.

Mas se a crise é uma farsa, uma imagem errada de quem está fora do clube, o que estaria acontecendo com o clube mais popular do Brasil?

- A oposição e dissidentes que perderam espaço é que querem tumultuar - acusa o defensor da situação.

O discurso que dá alívio para os rubro-negros em relação à situação política, porém, não é o mesmo quando questionado sobre o momento do time de futebol. Aí, Léo volta a ser o torcedor temido pelas facções rivais dos tempos de Maracanã.

- Aí a culpa é do treinador. Essa situação se agravou por causa do empate contra o Emelec. Ele mexeu mal, trocou atacante por zagueiro. Se tivéssemos vencido, estaria tudo muito melhor - aponta.

Ex-chefe de torcida, Leonardo Ribeiro dá razão aos membros da Torcida Jovem que foram na manhã desta sexta-feira ao Ninho do Urubu atirar pipoca e ovos nos jogadores.

- Acho que eles estão certos. E isso é bom para alguns jogadores entenderem as coisas. Jogador respeita mais isso do que a palavra dos dirigentes. Tem de pressionar mesmo. Os caras estão com os salários em dia e não podem não se entregar como está acontecendo - criticou Capitão Léo, neste momento ainda mais torcedor do que presidente de um dos poderes mais importantes do Flamengo.





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