O Flamengo chegou por volta das 15h deste domingo (17h de Brasília) a
Potosí. O grupo fez logo em seguida um treinamento de reconhecimento no
estádio Victor Agustín Ugarte, palco da partida da próxima quarta-feira,
pela pré-Libertadores, contra o Real Potosí. Após a atividade, a
delegação retorna a Sucre, onde está hospedada desde o início da última
semana.
Ronaldinho Gaúcho, todo agasalhado, saúda a torcida em Potosí (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
O trajeto entre as duas cidades foi feito em 14 utilitários, com tração
nas quatro rodas. O carro que levou Ronaldinho, por sinal, tinha os
vidros mais escuros que os demais. O comboio foi escoltado pela polícia e
o corpo de bombeiros da Bolívia. Os 164 km que separam Sucre de Potosí
são feitos quase todos subindo a montanha. Sucre está a 2.800 metros do
nível do mar, enquanto Potosí está a 4.000.
O técnico Vanderlei Luxemburgo considerou acertada a decisão de ir a
Potosí neste domingo, três dias antes do jogo, para fazer o
reconhecimento. Além de ter uma visão de como está o estádio (bom
gramado e ganhou uma cobertura nas arquibancadas) e de como os atletas
vão reagir à altitude, foi possível ver também como estava a estrada que
leva a Potosí (considerada boa).
Airton chega a Potosí a bordo de um utilitário (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
Na chegada, alguns populares se reuniram para observar e fotografar a
delegação do Flamengo. Não houve festa, apenas uma certa demonstração de
curiosidade. No campo, cerca de 2 mil torcedores foram ver o
treinamento.
Com a baixa temperatura, todos os jogadores foram a campo vestindo
calças e agasalhos. Ronaldinho, o último a entrar em campo, foi muito
saudado pelos torcedores. O craque usou também luvas e gorro, e chegou
ao gramado bebendo um copo de café.
Torcida comparece em bom número para ver o treinamento (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
Os jogadores realizaram uma atividade física com bola. Depois, voltaram
a treinar cruzamentos e finalizações. A ideia é que os atletas estejam
habituados ao tempo de bola, uma vez que a velocidade atingida com os
chutes é maior nas condições de altitude extrema, como em Potosí.
Com o passar do tempo, os atletas começaram a dar sinais de cansaço.
Junior Cesar chegou a lamentar e soltar um palavrão, quando voltava de
um cruzamento, enquanto o técnico Vanderlei Luxemburgo pedia velocidade.
O treinador esteve muito ativo durante a atividade, sempre gritando e
incentivando os comandados.
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