quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Belfort tira sarro do vasco ao pedir apoio da torcida


Vitor Belfort - Coletiva do UFC Rio (Foto: Alexandre Loureiro)
Apesar de cada vez mais consolidado no mercado brasileiro, o MMA não consegue se disassociar do futebol. Nesta quinta-feira, o esporte mais popular do país pautou a entrevista coletiva com os principais lutadores do card principal do UFC 142, que acontecerá no sábado, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. Sobrou até gozação com a torcida vascaína.

Perguntado sobre uma eventual pressão da torcida na luta contra o americano Anthony Johnson, a segunda mais importante da noite, Vitor Belfort alfinetou o Cruz-Maltino.

- Cuido de tudo que possa estar no nosso controle. 

Estamos cortando peso, treinamos... Ninguém quer mais essa vitória do que nós. O Brasil inteiro quer essa vitória e contamos com a torcida. Nunca vi nenhum vascaíno deixar de ser vasco porque está perdendo, principalmente os vascaínos, que estão sendo vice sempre (risos) - disse, em tom amistoso.

O futebol já prometia ser assunto no evento por conta da rivalidade clubística entre José Aldo, que defenderá o cinturão dos pesos pena, e seu desafiante, Chad Mendes. O americano posou em algumas oportunidades vestindo camisas do vasco, time de coração de seu técnico, Fabio Pateta. Aldo é flamenguista.

A provocação despertou alerta para que a rivalidade ficasse apenas entre os lutadores.

- Não vejo problema nenhum. Chad pode aparecer com camisa de qualquer torcida. Vai ser Brasil contra Estados Unidos, e não Flamengo x vasco. É uma brincadeira interna nossa. Temos de deixar claro que não tem nada a ver. Não é a rivalidaed dos clubes. Conto com a torcida dos vascaínos - afirmou Aldo.
Belfort fez coro à ideia:

- É uma boa oportunidade de um vascaíno torcer para um flamengusita. O Aldo está ali representando o Brasil, a família dele, os valores que carrega.

O campeão dos pesos pena avisou ainda que, apesar de ter uma parceria oficial com o Flamengo, não entrará no octógono com camisa ou bandeira do cube.

- Vou entrar com bandeira do Brasil. Ali, é meu trabalho. Ali, sou Brasil - completou Aldo.




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