Apesar de cada vez mais consolidado no mercado brasileiro, o
MMA não consegue se disassociar do futebol. Nesta quinta-feira, o
esporte mais popular do país pautou a entrevista coletiva com os
principais lutadores do card principal do UFC 142, que acontecerá no
sábado, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. Sobrou até gozação com a
torcida vascaína.
Perguntado sobre uma eventual pressão da torcida
na luta contra o americano Anthony Johnson, a segunda mais importante
da noite, Vitor Belfort alfinetou o Cruz-Maltino.
- Cuido
de tudo que possa estar no nosso controle.
Estamos cortando peso,
treinamos... Ninguém quer mais essa vitória do que nós. O Brasil inteiro
quer essa vitória e contamos com a torcida. Nunca vi nenhum vascaíno
deixar de ser vasco porque está perdendo, principalmente os vascaínos,
que estão sendo vice sempre (risos) - disse, em tom amistoso.
O
futebol já prometia ser assunto no evento por conta da rivalidade
clubística entre José Aldo, que defenderá o cinturão dos pesos pena, e
seu desafiante, Chad Mendes. O americano posou em algumas oportunidades
vestindo camisas do vasco, time de coração de seu técnico, Fabio Pateta.
Aldo é flamenguista.
A provocação despertou alerta para que a rivalidade ficasse apenas entre os lutadores.
-
Não vejo problema nenhum. Chad pode aparecer com camisa de qualquer
torcida. Vai ser Brasil contra Estados Unidos, e não Flamengo x vasco. É
uma brincadeira interna nossa. Temos de deixar claro que não tem nada a
ver. Não é a rivalidaed dos clubes. Conto com a torcida dos vascaínos -
afirmou Aldo.
Belfort fez coro à ideia:
- É uma boa
oportunidade de um vascaíno torcer para um flamengusita. O Aldo está ali
representando o Brasil, a família dele, os valores que carrega.
O
campeão dos pesos pena avisou ainda que, apesar de ter uma parceria
oficial com o Flamengo, não entrará no octógono com camisa ou bandeira
do cube.
- Vou entrar com bandeira do Brasil. Ali, é meu trabalho. Ali, sou Brasil - completou Aldo.
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