Altitude. Assusta, preocupa, mas não diminui a confiança. Pelo menos
não a de Junior Cesar. O lateral-esquerdo do Flamengo reconhece que a
tarefa de enfrentar o Real Potosí a 4.000 metros acima do mar será
complexa, mas acredita que a preparação longa na Bolívia vai minimizar
os efeitos.
O grupo rubro-negro volta das férias no dia 3 de janeiro. Na noite
seguinte, viaja para Londrina. No Paraná, serão 11 dias de
pré-temporada. Depois, a delegação embarca para a casa do adversário. A
reta final da preparação para o primeiro jogo da fase prévia da
Libertadores será em Sucre. A cidade fica a 164 km de Potosí, a 2.800
metros de altitude. Lá, o preparador físico Antônio Mello vai ter tempo
de trabalhar com o grupo em condições próximas daquelas que os atletas
encontrarão.
Junior Cesar já jogou na altitude e lembra que os efeitos realmente são cruéis. Mas ele está otimista.
- Geralmente as equipes chegam dois, três dias antes. Vamos chegar bem
cedo e isso vai ajudar muito no trabalho da comissão técnica com a
gente. Joguei em Quito, é um pouco mais baixo (2.800 metros), mas também
castiga bastante. Falta ar, você fica tonto. Mas podemos surpreender o
Potosí na altitude. Nossa equipe tem potencial, é experiente. Vamos
saber lidar com isso.
O primeiro jogo será no dia 25 de janeiro. A partida de volta será no
Engenhão, no dia 1º de fevereiro. O classificado garante a última vaga
no Grupo 2, que tem Lanús, da Argentina, Emelec, do Equador, e Olimpia,
do Paraguai.
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