Reserva de Didi em 58, o ex-jogador do Flamengo, aos 74 anos, vive hoje em Guaiaquil (Equador) e enfrenta dificuldades financeiras para se tratar de um câncer de próstata, que o impede de trabalhar em uma escolinha de futebol para jovens na cidade equatoriana.
Para tentar melhorar a situação financeira do campeão mundial, um grupo de amigos organizou um show em seu benefício no Rio de Janeiro, que será realizado na próxima quarta-feira (dia 26). Moacyr Luz, Abel Duerê, Pedro Hollanda, Laudir de Oliveira e outros artistas vão se apresentar de graça a partir das 19h no Oi Futuro Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 54). Toda a arrecadação será destinada a Moacir.
Segundo um dos organizadores, o cineasta José Carlos Asbeg, o evento integra uma campanha para que o Congresso Nacional e o Governo Federal agilizem a aprovação de um projeto de lei que concede aposentadoria aos campeões mundiais. Os atletas de 58 e 62 receberiam ainda uma premiação, “prometida desde 2008 e até agora não liberada”, segundo Asbeg, diretor do filme “1958 – O ano em que o mundo descobriu o Brasil”.
- Nossos craques precisam de homenagens em vida e não depois de mortos – afirma.
Nascido em São Paulo em 18 de maio de 1936, Moacir Claudino Pinto defendeu o Flamengo de 1956 a 62, formando no Rubro-Negro um ataque poderoso com Joel, Dida e Zagallo (todos campeões mundiais com ele em 58). Em 62, foi atuar no River Plate. No mesmo ano, defendeu o Peñarol. Em 63, chegou ao Equador, onde jogou pelo Everest e pelo Barcelona de Guaiaquil. Desde então, vive no país sul-americano.
Moacir defendeu a seleção brasileira em seis jogos oficiais, com dois gols marcados.
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