Ainda segundo o tribunal, no habeas corpus impetrado por Bruno, ele alega ter sofrido constrangimento ilegal. Pois a juíza de Contagem não teria permitido que seu advogado e dos demais co-réus fizessem perguntas nos interrogatórios. Para o relator, o desembargador Doorgal Andrada, a juíza informou claramente que concedeu aos advogados de todos os réus a possibilidade de intervir nos interrogatórios. O desembargador avaliou que não houve nenhum prejuízo à defesa dos réus.
No caso de Elenílson Vítor da Silva, o relator entendeu, segundo o TJMG, que estavam presentes os requisitos da prisão preventiva do réu, ou seja, a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal.
Dayanne
Há também um habeas corpus impetrado para Dayanne Souza, mulher do goleiro Bruno. Segundo o TJMG, ele não entrou na pauta de julgamento desta quarta-feira (1). O tribunal informou que o pedido foi enviado à Procuradoria Geral de Justiça, para emissão de parecer.
O habeas corpus de Dayanne pode entrar na pauta de votação no dia 15 de dezembro, caso a Procuradoria já tenha dado o seu parecer.
Entenda o caso
O goleiro Bruno é réu no processo que investiga a morte de Eliza Samudio. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza. Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno, foi presa em Minas Gerais.
O goleiro; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Fernanda Gomes de Castro respondem na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é o único que responde por dois crimes. Bola foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime.
A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de todos os acusados. Todos foram presos, no dia 27 de novembro, Flávio Caetano de Araújo deixou a prisão após a justiça conceder alvará de soltura para ele. Os demais réus continuam presos.
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