domingo, 28 de novembro de 2010

Terreno de posto de gasolina promete nova polêmica no Flamengo

A batalha judicial entre Flamengo e Esso/Servarcar, administradora de um posto de gasolina que funcionou por mais de 30 anos na Gávea, arrasta-se por quase 16 anos e a atual diretoria sinaliza com um desfecho que promete rachar a política interna do clube.

O acordo costurado por Arthur Rocha, colaborador da gestão de Patrícia Amor e ex-vice geral do clube, prevê o encerramento da ação, o recebimento de cerca de R$ 6 milhões e o aluguel do terreno por pelo menos mais duas décadas ao custo de R$ 40 mil por mês. Além do posto, é possível que uma grande rede de fast food americana abra uma filial no local.

Entretanto ainda falta a aprovação do Conselho Deliberativo e há forte resistência interna à ideia. Muitos conselheiros argumentam que o terreno de 1.812 metros quadrados fica em área estratégica, entre as ruas Mário Ribeiro e Borges de Medeiros e é importante tê-lo desobstruído para um possível projeto de revitalização da sede da Gávea. O museu, cuja pedra fundamental foi lançada no dia 16 de novembro, ocuparia o lugar, mas houve remanejamento.

Em junho de 2009, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, em segunda instância, que o Flamengo deveria receber R$ 9,7 milhões. Entretanto, a Esso/Servarcar recorreu e o processo atualmente está na fase pericial. Para encerrar de uma vez com a novela há a sinalização do acordo de R$ 6 milhões acompanhado por um novo aluguel e o arquivamento da atual ação.


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