Artilheiro no sub-20 do Fla, Diego Maurício busca seu espaço diante da escassez de atacantes que o Flamengo pode viver nas primeiras rodadas depois do recesso da Copa do mundo. O garoto, que sexta-feira fez 19 anos, é um misto de ansiedade e motivação. “Estou trabalhando forte e aprimorando a parte física, técnica e também a psicológica. Meu objetivo é aproveitar essa oportunidade”, disse Diego. O jogador estreou como profissional diante do Grêmio Prudente, em maio. Sofreu pênalti e ajudou o time, mas não pôde garantir uma continuidade. Com a eminente saída de Vagner Love, Diego Maurício e Paulo Sérgio se tornam os únicos atacantes de origem no elenco. Vinicius Pacheco costuma jogar improvisado no setor.
Para Diego Maurício, o técnico Rogério Lourenço tem um papel fundamental, é uma espécie de pai. “Ele me conhece da época da divisão de base. Sempre me deu todo respaldo e é um paizão mesmo”, disse ele, que também conta com outro ‘paizão’ no Fla. “É o Bruno! Ele dá aquela dura quando tem que dar, mas está sempre me dando conselhos”, revelou.
O atacante também aproveitou para avisar os torcedores que enxerga longe e quer ajudar o Flamengo. “A torcida sabe que estou trabalhando forte e só penso no dia 14, ma volta do Brasileiro. Estamos todos focados num só objetivo: o título”.
Enquanto os russos do CSKA continuam inviabilizando a permanência de Love, a diretoria atua com cautela em busca de nomes que possam atuar no setor. A última proposta, de cerca de $22 milhões por 50% dos direitos federativos de Love, foi recusada essa semana. Apesar da resposta negativa, a diretoria não pretendem desistir de manter o Artilheiro do Amor.
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