Desde o dia 1º de novembro do ano passado, foram 230 jogos. Agora restam no máximo cinco com apenas dois rivais dentro da quadra. A partir deste sábado, a final do Novo Basquete Brasil põe frente a frente as duas equipes que dominam o cenário nacional nos últimos três anos. Inimigos íntimos, Brasília e Flamengo abrem a disputa às 16h, na Arena da Barra. Os cariocas perseguem o tricampeonato nacional e o monopólio nas duas edições do NBB, enquanto a turma da capital tenta quebrar a hegemonia do adversário e levantar a taça.
Duelo de armadores: Valtinho (à esquerda) e Hélio travam duelo na criação das jogadas (Divulgação/NBB)
Dono da melhor campanha na primeira fase, o Brasília tem a vantagem de jogar dentro de casa três das cinco partidas previstas para a série. O Flamengo abre o confronto diante de sua torcida, no Rio. Os dois finalistas vêm de confrontos complicados nas semis e estão prontos para escrever mais um capítulo da maior rivalidade atual no basquete brasileiro.
- São duas equipes muito próximas tecnicamente. Durante o campeonato ficou comprovado que a disputa é bastante equilibrada. E nós levamos uma pequena vantagem em poder definir a série em casa, mas para isso precisamos confirmar no nosso ginásio – resume o técnico Lula Ferreira, do Brasília, que comanda um elenco estelar na decisão.
Finais | Data | Hora | Local |
---|---|---|---|
Jogo 1 | 22/5 | 16h | RJ |
Jogo 2 | 28/5 | 21h | DF |
Jogo 3 | 30/5 | 11h30m | DF |
Jogo 4 | 3/6 | 16h | RJ * |
Jogo 5 | 6/6 | 10h | DF * |
* Se necessário |
Cestinha do campeonato, Marcelinho Machado segue a mesma linha de raciocínio de Lula e afirma que o Flamengo precisa largar na frente com uma vitória na Arena neste sábado.
- Chegamos à final, que era um objetivo. Agora vamos partir para o outro, que é o título. E para isso é fundamental vencer o primeiro jogo em casa – avalia o ala.
Nas duas edições do NBB, os times se enfrentaram nove vezes, com cinco vitórias do Brasília e quatro do Fla. No ano passado, a final foi até a quinta partida, vencida pelo Mengão na Arena.
A decisão coloca lado a lado o melhor ataque e a melhor defesa da competição. Os brasilienses têm média de 92,4 pontos por jogo, além de liderar as estatísticas de rebotes (33,7), tocos (3,1) e lances livres (77,8% de aproveitamento). O time do Rio é o melhor em pontos sofridos (apenas 77 por rodada) e um dos líderes em roubadas de bola (8,6).
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