A paradinha durante a corrida para a bola, tal qual inventada por Pelé, continua valendo. É a finta na hora do chute que está proibida. Arnaldo gostou da mudança, e considera que os árbitros não terão dificuldade em distinguir os dois tipos de parada.
- É fácil de ver. No caminho da batida, três ou quatro passos antes, pode, mas quando o jogador põe o pé de apoio ao lado da bola, o movimento do chute tem que ser contínuo. Não pode dar aquele piquezinho na grama, ou passar o pé por cima da bola. Elogio a mudança, porque para mim, a paradinha desse jeito é uma covardia com os goleiros - disse o comentarista.
Arnaldo quer saber, porém, como será aplicada a punição. O texto da emenda não deixa claro se o pênalti seria cobrado novamente, ou se haveria um tiro livre indireto.
- Normalmente, o juiz só vai poder punir depois da cobrança. Se ele já bateu o pênalti, ele repete a cobrança. Como a bola não está ainda em jogo no momento da infração, acredito que a orientação será que o árbitro aplique o cartão amarelo e mande cobrar a penalidade novamente - explicou Arnaldo.
A outra mudança autorizada pela International Board nesta terça, permitindo que os países adotassem dois árbitros auxiliares atrás dos gols por um período de dois anos, a partir de 1º de julho, foi vista com ressalvas por Arnaldo.
- Resta saber quais são as atribuições desses auxiliares, ou se vão ser puros vigias, porque vigia, para mim, não auxilia em nada - declarou o comentarista.
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