A filha Bruna, de quatro anos, estendeu os dois dedos da mão esquerda para mostrar quantos pênaltis o pai defendeu no clássico contra o Vasco. Ao lado, sorridente, Bruno celebrou a noite de herói na vitória do Flamengo por 1 a 0, no Maracanã. O goleiro considera que o retrospecto em cobranças o faz ser respeitado pelos adversários. - Quando o cara pega a bola e vê um goleiro que tem fama, com certeza vai cobrar bem no cantinho, porque há respeito. Assim como eu também respeito quem bate bem. Ainda bem que tenho o Adriano ao meu lado (risos) – disse o goleiro.
O goleiro preferiu não dar entrevista logo após a partida. Culpou a adrenalina e o medo de falar “coisas que não deve”. Ainda são resquícios da fase de declarações polêmicas e atitudes mais ainda que o grupo viveu recentemente.
Mas se soube driblar as palavras mal colocadas, ele mostrou mais uma vez que a o gingado antes dos pênaltis confunde os batedores, como foi o caso de Dodô. No total, são 15 defesas em pênaltis desde que chegou ao Flamengo, em 2006.
- Quando tem pênalti, algumas pessoas falam: “Está tranquilo, o Bruno vai defender”. Prefiro ficar quieto e deixar 90% da responsabilidade para o cobrador – ensinou.
O goleiro comemorou a volta dos sorrisos na Gávea.
- Da mesma forma que o Adriano faz um gol e fica feliz, eu também me sinto muito alegre por ter contribuído. O reconhecimento vem nas ruas, as pessoas falam bem. É um momento só de alegria – disse o camisa 1.
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