O clássico contra o vasco é a principal preocupação do Flamengo neste domingo. Mas o jogo que tem tirado o sono de muitos jogadores é o contra o Universidad de Chile, na próxima quarta-feira, pela Libertadores. Leonardo Moura admitiu que a viagem para Santiago tem sido motivo de conversa entre eles, justamente por conta dos terremotos diários que o vem acontecendo no país.
Para diminuir a chance de presenciá-los e pela falta de possibilidade de fretamento de vôo na terça-feira, o Flamengo decidiu só chegar à capital chilena no dia do jogo. A diretoria, inclusive, divulgou, neste sábado, toda a sua programação.
O time irá treinar na Gávea na próxima terça-feira e seguir para Porto Alegre logo em seguida, com chegada prevista para às 17h30 (horário de Brasília). A delegação rubro-negra deve dormir no hotel do aeroporto do capital gaúcha e só seguir para Santiago por volta das 13h30m (de Brasília) da quarta-feira.
Como de Porto Alegre para Santiago são cerca de três horas de vôo, o Flamengo só deve desembarcar no Chile às 17h. Menos de cinco horas antes do jogo, que está marcado para às 21h50m (não há diferença de fuso horário entre os países). Do aeroporto, o time segue direto para o estádio Monumental. Após o jogo, o time volta para o Rio de Janeiro. O vôo fretado não será aberto para a torcida.
- Diminuímos este risco de presenciar terremotos, mas optamos por outro que é viajar para lá no dia do jogo. Mas todo mundo foi consultado: comissão técnica, diretoria, fisiologista... – disse Marcos Braz, vice de futebol.
A preocupação também tem acontecido por parte dos jogadores. Leonardo Moura admitiu que este tem sido um dos principais assuntos entre eles nos últimos dias. Todo mundo está com medo de presenciar um terremoto.
- Não dá para dormir tranquilo. Eu, particularmente, estou preocupado, minha família também. Vamos pensando que vai dar tudo certo. É jogar lá e vir embora. Tem de ficar focado só jogo e pedir para que não aconteça nada – afirmou o lateral-direito, que confidenciou que os chilenos Maldonado e Fierro têm escutado algumas brincadeiras.
- Nós brincamos com eles que o Chile não pode tremer quando estivermos lá – disse Leonardo Moura.
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