Casos como os de Petkovic ou das empresas de segurança PSP e Segil mordem receitas do clube diretamente na fonte. Isso sem falar na obrigatoriedade do repasse de 15% de qualquer receita ao TRT para quitar dívidas trabalhistas – atualmente são cerca de R$ 7 milhões na fila para descontar.
Mas o caso que mais tem causado discórdia na Gávea não é tão antigo ou de administrações passadas. Trata-se do acordo assinado por Delair Dumbrosck com a empresa Ingresso Fácil/BWA.
O clube pegou R$ 10 milhões emprestados e se comprometeu a pagar o valor com um desconto de 20% das receitas de bilheteria de todo jogo até 2014 (ou antes, se o valor for atingido). Se até lá não for alcançado, o Flamengo terá de pagar o que faltar.
Muitos conselheiros acreditam que o clube feriu o estatuto por assumir um compromisso que não poderá ser quitado até o fim da atual gestão. Dizem, inclusive, que o caso será discutido pelo Conselho Deliberativo.
– Tem muita gente no Flamengo que se preocupa mais com interesses que não são os do clube. É a sétima vez que fazemos uma operação natural dessas – minimiza José Carlos Dias.
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