Quando Zé Roberto chegou ao Flamengo, Cuca disse que ele teria liberdade para jogar com alegria. Neste domingo o meia-atacante enfrenta o Botafogo, seu ex-clube, com a mesma missão e com o aval e os elogios do eterno rubro-negro, Jorge Ben Jor.
Em 1978, o cantor e compositor lançou um disco com título baseado numa música que virou um clássico em seu repertório. A “banda do Zé Pretinho” também serviu de inspiração para Jorge Ben Jor comemorar a chegada de um outro Zé, que irá “tocar” no clássico deste domingo.
No intervalo do jogo contra o Boavista, na última quarta-feira, ele conversou com o LANCE! descontraidamente – mas chateado com o resultado do jogo – sobre o Flamengo e o tal pretinho Zé Roberto. Para o cantor, o camisa 10 tem condições de pedir à “banda para tocar” e botar os adversários e a tristeza para correr.
– Zé Roberto é excelente jogador. Sabe jogar desde os tempos de Botafogo e da Bahia (Vitória). Vai ser importante no clássico e vai mostrar que é o Zé Roberto que sabe jogar bola. Mas o Botafogo também tem bons jogadores e um time bem armado. Vai ser um grande jogo – disse Jorge Ben Jor, para entrar no clima e usar sua música para mostrar confiança em Zé Roberto.
– Modéstia à parte, a banda do Zé Pretinho sempre chega para animar a festa – brincou.
Fã do cantor, o jogador abriu seu largo sorriso quando soube dos elogios. Zé Roberto confidenciou que já foi num show de Jorge Ben Jor no Morro da Urca e atestou que a alegria é marca registrada.
E para fazer jus à condição de crioulo rei rubro-negro, Zé Roberto agradeceu aos elogios e brincou com a situação logo depois de dizer que enfrentar o Botafogo era apenas um jogo como outro qualquer.
– Eu procuro sempre entrar em campo para animar a festa.
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