Para ajudar o próximo camisa 9 do clube, o LANCE! ouviu as dicas de Nunes, que, com seus gols, marcou época na geração de ouro do Flamengo. Nunes teve a boa média de 0,46 gol por jogo peloRubro-Negro e foi artilheiro do Brasileiro de 1981 (16 gols) e do Mundial do mesmo ano, quando fez dois dos três gols do Fla na goleada por 3 a 0 sobre o Liverpool.
João Danado, como era conhecido, garante que ainda apronta das suas e acredita que um centroavante só voltará a dar certo no Flamengo quando este candidato reverenciá-lo pelos seus feitos.
- Ainda sou artilheiro. Nas minhas peladas, faço três, quatro, cinco gols por jogo. Enquanto esses caras não me pedirem a bênção, vão chutar sempre na trave - previu.
Com seu estilo falastrão de sempre, Nunes enxerga uma deficiência geral na posição de centroavante no Brasil. Ele sugere até mesmo um treinamento específico para os homens-gol.
- Está faltando um treinador de atacante. Os clubes têm de acompanhar o desenvolvimento do futebol e parar de pensar apenas na parte física. Não trabalham o homem que tem de colocar a bola na rede. É claro que é difícil encontrar um centroavante nato hoje em dia. O esquema tático dos técnicos atualmente também prejudica o centroavante, que tem de ajudar a marcar - declarou.
O último grande artilheiro que o Flamengo teve realmente foi Romário. Além da incrível média de 0,85 gol por jogo, o Baixinho foi artilheiro de sete competições pelo Flamengo e é o quarto maior goleador da História do clube (204).
Comparando-se com Obina, atual centroavante do clube, há uma larga diferença. O baiano tem apenas 0,29 gol por jogo. Desde que Romário deixou o Fla, ninguém teve média de gols tão boa.
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