sexta-feira, 24 de maio de 2019

Justiça anula processo de 2015 e autoriza liberação completa do Ninho do Urubu, CT do Flamengo

Quase quatro meses depois do incêndio que matou 10 jogadores da base do Flamengo no Ninho do Urubu, na maior tragédia da história do clube, a Justiça autorizou nesta sexta-feira a liberação completa do CT, que estava parcialmente interditado desde fevereiro. A decisão do juiz Pedro Henrique Alves, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, homologa o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público e anula o processo de 2015 sobre as condições do local.

O Flamengo já havia entrado em acordo em audiência com o Ministério público na última terça-feira e aguardava apenas a oficialização. Agora, o MP acompanhará de perto as instalações, e o clube poderá utilizar o CT para todas as atividades, incluindo pernoite, alojamento e concentração desde a base até o profissional, que ainda não estreou a concentração no novo módulo.


- Desde que aconteceu o episódio e o fechamento do CT, trabalhamos incessantemente para legalizar toda estrutura e conseguimos o reconhecimento pelo MP e pelo juiz que realmente temos uma estrutura de alto nível, uma hotelaria preparada para receber as coisas - afirmou o vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches, que defendeu a estrutura:



- O que aconteceu foi um acidente lastimável, mas de forma alguma um descaso do Flamengo. Era uma estrutura provisória, sem o conforto de hoje em dia, mas capaz de receber as crianças. Estamos virando uma página triste da nossa história. É importante informar o torcedor de que o que foi fechado está reaberto.

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