- Eu discuti isso no avião (que levou o Flamengo de São Paulo para o Rio no último domingo) com alguns jogadores. Acho que a culpa é nossa (dos jogadores), porque a gente não se expõe nem fala. Acho que vocês (da imprensa) também têm um pouco de culpa, porque a gente dá pouca ênfase a isso. O Rodrigo foi agredido no Vasco, e isso foi muito pouco comentado. A partir do momento em que tivemos uma posição mais firme.... O torcedor tem todo direito de cobrar, mas a partir do momento que ele vai para as vias de fato, aí eu acho que já extrapolou o bom senso. Ninguém quer perder, infelizmente acontece. Agora o torcedor que é honesto e correto jamais vai fazer isso - opinou.
O camisa 14 rubro-negro revelou-se pessimista em relação a uma
movimentação por parte dos jogadores, tratando a classe como desunida.
Ainda assim alertou que o pior pode acontecer caso medidas drásticas não
sejam tomadas.
- Agora talvez fique discurso vazio da minha
parte, porque isso de eu esperar que os jogadores se unam é coisa
impossível. Lamento esse tipo de situação, porque vai chegar o momento
que alguém vai ser morto. Passei isso no Corinthians quando a gente
perdeu para o Tolima. Tentaram nos agredir, e nós ficamos expostos como
marginais. Cabe às pessoas responsáveis se posicionarem, e nós, como
atletas, cidadãos, profissionais e pais de família que muitos são,
também. Sinceramente, se um cara desse tentasse me agredir, eu não
aceitaria. Eu tomaria minhas providências. Espero que a classe tenha um
pouco mais de consciência em relação a isso - encerrou.
O Flamengo, 10° colocado com 44 pontos, volta a campo no domingo, às 17h, na Arena do Grêmio, onde enfrenta os donos da casa.
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