Uma
festa feita por Alan Patrick, Everton, Marcelo Cirino, Pará e Paulinho
após o treino da última terça-feira, em uma casa no Recreio dos
Bandeirantes, no Rio de Janeiro, resultou em treino totalmente fechado
nesta quarta e dura cobrança aos envolvidos no encontro.
Quando a imprensa foi liberada para entrar no Ninho do Urubu, não havia
mais ninguém no campo.
O Flamengo está apurando o caso para tomar medidas cabíveis, e punições são praticamente certas. Procurado pelo
GloboEsporte.com para comentar o caso, o presidente rubro-negro Eduardo
Bandeira de Mello não deu uma posição sobre o fato, mas disse que há
movimentação nos bastidores do clube.
- Ainda estou em São Paulo. O futebol está agindo - limitou-se a dizer.
O
vice de futebol do Flamengo, Gérson Biscotto, garantiu que medidas
serão tomadas, mas estas só ganharão publicidade muito provavelmente
nesta quinta-feira.
- A gente apurou o caso, e medidas serão
tomadas. Acho que é quase impossível que algo seja anunciado ainda hoje,
porque estaremos esperando o presidente chegar de São Paulo. Quero
conversar com o presidente, e amanhã anunciaremos. Medidas serão
tomadas, mas não vamos falar para um nem outro. Comunicaremos a todos ao
mesmo tempo.
Grupo sustenta que não houve baderna
Rodrigo
Caetano (diretor executivo de futebol), Fred Luz (diretor geral) e
Gérson Biscotto (vice de futebol) se reuniram com os atletas e os
questionaram a respeito do que teria acontecido na terça-feira,
cobrando-os principalmente pelo fato de o Flamengo viver momento muito
delicado na temporada, péssimo para esse tipo de exposição - são seis
derrotas nos últimos sete jogos e chance pequena de conquistar vaga na
Libertadores de 2016. Na argumentação, os participantes da festa
confirmaram a existência da mesma, mas sustentaram que não houve
baderna, tratando-a como uma confraternização normal.
O clima
ficou tenso na reunião. Enquanto os envolvidos discutiam com os
dirigentes, outros jogadores deixavam o Ninho do Urubu com cara de
assustados. Alguns deles confirmaram que o ambiente estava pesado.
O problema teve origem numa mensagem com detalhes sobre a festa que se
espalhou por grupos de Whatsapp e chegou às mãos de jornalistas e
dirigentes do Flamengo. A partir disso, a diretoria decidiu se reunir na
manhã desta quarta para cobrar uma posição do grupo de atletas.
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