quinta-feira, 18 de junho de 2015

Com "time de atacantes", Cristóvão afasta chance de desmotivação no Flamengo


Cristóvão Borges tem um problema saudável para lidar no Flamengo. Quando Guerrero ficar à disposição, terá seis atacantes de ofício: além do peruano, Emerson Sheik, Eduardo da Silva, Marcelo Cirino, Paulinho e Nixon, que está no departamento médico atualmente. Além disso, Gabriel e Everton são meia-atacantes que estão habituados a fazer a função aberto pelos pontas. E ainda há Douglas Baggio, do time sub-20, que ocasionalmente é relacionado com os profissionais. Num meio onde a guerra de egos é corriqueira, como repelir uma eventual desmotivação em relação aos que sobrarem? O treinador garante que não move uma sobrancelha com a questão.

Montagem Flamengo jogadores (Foto: Globoesporte.com) 
Com oito opções, Cristóvão terá quase um time inteiro de atacantes no Flamengo (Foto: Globoesporte.com)
 
- Não me preocupa, porque é um problema que nunca tive nas equipes que trabalhei. Sou muito claro e transparente. É claro que tenho de fazer escolhas e decidir. Na prática, se tiver bem, melhor e jogar, ganha. Eu não costumo ter problema, não. O cara não vai reclamar se ele não está jogando bem. Se teve oportunidade e não aproveitou, não vai falar. Vai poder falar se jogar bem e eu não aproveitar - simplificou.

Eduardo da Silva, titular nos últimos dois jogos do Flamengo e um dos afetados com o aumento do número de atacantes, também já havia dado de ombros para a situação.

- Flamengo é aquilo que falei antes: quanto mais jogadores de alta qualidade, melhor. Com a concorrência maior, a gente se dedica mais aos treinos. O Sheik tem Brasileiro e Libertadores, sempre vence. É um jogador que tem muita experiência.

Sheik fez o primeiro treino como grupo na última quarta-feira e já foi testado entre os titulares para a partida desde sábado, contra o Atlético-MG, às 16h30 (de Brasília), no Maracanã, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Guerrero ainda está no Chile defendendo a seleção peruana na Copa América, mas de lá já vestiu a camisa 9 rubro-negra.

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