Ao saber da contratação do técnico Cristóvão Borges pelo Flamengo,
o músico Gabriel O Pensador enviou uma mensagem ao filho. "Você viu
quem é o treinador do Fla?", disse entusiasmado. O garoto, que já sabia
da notícia, respondeu com o mesmo entusiasmo. A alegria dos dois tinha
um motivo especial. A relação entre eles é de família. Cristóvão é
padrinho do filho de Gabriel, e o músico é padrinho do filho do
treinador.
Com o compadre no comando do Rubro-Negro, Gabriel O Pensador diz agora torcer ainda mais pelo sucesso do time de coração.
–
Nossa relação de amizade começou porque ele é marido da minha
ex-empresária de música. Estou feliz. Vou torcer dobrado para o
Flamengo. Hoje falei no Whatsapp
com meu filho: “você viu quem é o treinador do Fla?”. E ele disse: "Vi,
sim! É o Cristóvão!". Então, já tem uma alegria de ver ele trabalhando
lá. A
gente torce como torcedor, como amigo do clube, de algumas outras
pessoas que
estão lá e de alguns jogadores, que acabei fazendo amizade. Continuo
ainda
mantendo a chama de torcedor acesa, principalmente quando vou ao estádio
com
meus filhos – disse o músico após participar de um festival de
literatura em São José dos Campos, interior de São Paulo.
A relação de Gabriel O Pensador com o futebol vai além de torcedor. Há
alguns anos, o músico tem um empresa que trabalha com a formação de
atletas e com o agenciamento de jogadores profissionais. Atualmente, tem
parceria com o clube Novo Horizonte, de Esteio, no Rio Grande do Sul.
Pensador destaca a importância do trabalho, principalmente, com as
categorias de base.
–
Aprendi a ver toda a história que tem por trás de cada
jogador, de um ídolo. Conheço muitos garotos da base, que têm histórias
parecidas.
A gente sabe o quanto o cara já passou para chegar até ali. Às vezes, a
falta
de estrutura até para lidar com fama faz com que alguns façam algumas
besteiras. Nesse meio, fiz grandes amizades. Poderia citar grandes
jogadores, como o Tinga,
que parou de jogar agora e tem coisas para acrescentar. Temos
conversado com caras interessantes da área, com pessoas de fora do campo
que
querem melhorar as condições da base, que é um trabalho que tem o cunho
social. Apesar de ser de alto rendimento, tem um caráter social
embutido.
Foi por esse caminho que acabei entrando no
futebol. Depois, virei empresário, fiz outras coisas também, trouxe um
jogador
profissional de um lado para o outro, mas o meu forte de lá para cá foi a
base – afirmou.
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