quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Menino de RO envia carta a Noel e ganha uniforme do Flamengo e ceia


Será que Papai Noel existe? Pelo menos para um jovem torcedor rubro-negro em Rondônia, sim. Sem condições financeiras de sequer ter um peru para a ceia de Natal, Aristeu Junior, de 11 anos, escreveu para o bom velhinho dos Correios pedindo uma camisa e uma chuteira do Flamengo-RJ. E nesta quarta-feira, 24, véspera de Natal, os olhinhos dele não acreditaram de emoção quando abriu a porta do apartamento onde mora.

Transformar o Natal de uma criança levando alegria em formato de amor pelo time faz bem para o coração. Essa foi a ideia da Embaixada Flamenguista de Porto Velho ao descobrir a existência, nos Correios, da carta ao Papai Noel que pedia uma chuteira e uma camisa do Flamengo-RJ.

Embaixada Flamenguista de RO (Foto: Daniele Lira)
Animados com a possibilidade de realizar o sonho de um pequeno torcedor rubro-negro, a embaixada, que está em processo de oficialização, se reuniu e saiu em busca da carta, dentre centenas de outras existentes no local. Depois disso o trabalho se resumiu em encontrar os itens pedidos e planejar a entrega. Ao invés de chuteira e camisa, Aristeu Junior, de 11 anos, iria receber o uniforme oficial completo, bola e uma ceia de Natal. 

A entrega foi agenda para o dia 24, véspera de Natal. Com olhar assustado, o menino recebeu em casa alguns exemplares de Papai Noel, vestidos de vermelho (e preto), touca, presentes e sorrisos. Sem fala nem estabilidade nas pernas, apenas sorriu e segurou as lágrimas. A mãe, Ester Marinho, conta que nunca esteve mais feliz.

- Eu não tenho palavras para descrever o que isso significa para mim. Ele é apaixonado pelo Flamengo. Esse era o sonho dele e agora o nosso Natal vai ser muito mais especial - diz emocionada a mãe do menino.



Embaixada Flamenguista de RO (Foto: Daniele Lira) 
Embaixada Flamenguista de RO (Foto: Daniele Lira)

Antes de deixar o jovem torcedor a sós com a própria felicidade, o presidente da embaixada, Renato Cavalcante, deu um incentivo bem humorado para Aristeu: "Viu como é bom ser Flamenguista? Vascaíno não faz isso".

- É uma honra para a gente poder fazer algo assim. Esse é o espírito do Natal e é o que faz todo o esforço valer a pena. A gente da embaixada busca sempre ajudar pessoas com menos condições e levar adiante a solidariedade. Cada vez que realizamos alguma ação é única, é marcante, e eu tenho certeza que ele não vai tirar essa camisa do corpo por um bom tempo - conta Renato.


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