Com viagem para os Estados Unidos marcada para o
próximo sábado, o Flamengo ainda tenta fechar um novo patrocínio para o
basquete com o intuito de aproveitar os quatro jogos que fará contra
times da NBA, válidos pela pré-temporada da liga de basquete americana.
Há negociações em andamento, de acordo com Bruno Spindel, gerente de
marketing flamenguista, e elas precisam chegar a uma conclusão –
positiva ou negativa para o clube – até o fim desta sexta-feira.
A marca desta empresa ficaria abaixo do nome do
atleta, nas costas. A Estácio fica acima, a TIM está dentro do número,
como no futebol, e a Sky aparece no peito. Curioso notar que, como a
camisa do basquete é “menor” do que a do futebol – não tem mangas e tem
ombros pouco espaçosos para uma marca – não há muito mais opções para
fazer negócio.
Hoje o Flamengo pode se gabar de ser um dos poucos
times de futebol com uma equipe sustentável em outra modalidade. O custo
anual do basquete rubro-negro está em cerca de R$ 5,5 milhões, a
maioria destinada para o pagamento dos atletas, e o clube consegue gerar
receita suficiente para abater esse valor com os patrocínios de TIM e
Secretaria do Estado do Rio de Janeiro, ambos com incentivo fiscal do
governo, e Sky e Estácio, esses com investimento direto.
O Flamengo joga primeiro com o Phoenix Suns, no dia
8. Depois pega o Cleveland Cavaliers no dia 11, o Orlando Magic, no dia
15, e por fim o Memphis Grizzlies, no dia 17. Todos os jogos terão transmissão para o Brasil pelo Sportv.
A exposição “bônus” na TV paga brasileira ajuda a dar mais retorno para
patrocinadores cujas marcas estão expostas na camisa.
Os cariocas ainda não têm em mãos números sobre o
retorno que a sequência de conquistas – NBB, Liga das Américas e
Intercontinental de Clubes – gerou a parceiros comerciais. O que se sabe
é que em redes sociais alimentadas pelo time as visualizações
ultrapassam 10 milhões apenas em relação ao basquete. “Isso é algo muito
relevante”, avalia Spindel.
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