quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Flamengo ainda tenta patrocínio pontual para basquete na NBA


Flamengo campeão do Intercontinental de Clubes

Com viagem para os Estados Unidos marcada para o próximo sábado, o Flamengo ainda tenta fechar um novo patrocínio para o basquete com o intuito de aproveitar os quatro jogos que fará contra times da NBA, válidos pela pré-temporada da liga de basquete americana. Há negociações em andamento, de acordo com Bruno Spindel, gerente de marketing flamenguista, e elas precisam chegar a uma conclusão – positiva ou negativa para o clube – até o fim desta sexta-feira.

A marca desta empresa ficaria abaixo do nome do atleta, nas costas. A Estácio fica acima, a TIM está dentro do número, como no futebol, e a Sky aparece no peito. Curioso notar que, como a camisa do basquete é “menor” do que a do futebol – não tem mangas e tem ombros pouco espaçosos para uma marca – não há muito mais opções para fazer negócio.

Hoje o Flamengo pode se gabar de ser um dos poucos times de futebol com uma equipe sustentável em outra modalidade. O custo anual do basquete rubro-negro está em cerca de R$ 5,5 milhões, a maioria destinada para o pagamento dos atletas, e o clube consegue gerar receita suficiente para abater esse valor com os patrocínios de TIM e Secretaria do Estado do Rio de Janeiro, ambos com incentivo fiscal do governo, e Sky e Estácio, esses com investimento direto.

O Flamengo joga primeiro com o Phoenix Suns, no dia 8. Depois pega o Cleveland Cavaliers no dia 11, o Orlando Magic, no dia 15, e por fim o Memphis Grizzlies, no dia 17. Todos os jogos terão transmissão para o Brasil pelo Sportv. A exposição “bônus” na TV paga brasileira ajuda a dar mais retorno para patrocinadores cujas marcas estão expostas na camisa.

Os cariocas ainda não têm em mãos números sobre o retorno que a sequência de conquistas – NBB, Liga das Américas e Intercontinental de Clubes – gerou a parceiros comerciais. O que se sabe é que em redes sociais alimentadas pelo time as visualizações ultrapassam 10 milhões apenas em relação ao basquete. “Isso é algo muito relevante”, avalia Spindel.


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