domingo, 28 de setembro de 2014

Luxemburgo considera resultado justo e elogia eficiência do Bahia



O Flamengo finalizou o dobro de vezes (16 a 8) do que fez o Bahia, mas o melhor aproveitamento do adversário foi fundamental para a derrota rubro-negra. Esta foi a análise feita pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. (confira os gols do jogo em vídeo abaixo)

- Acho que o Bahia mereceu o resultado. Finalizou menos, mas com eficiência. Sofremos dois gols por erros de posicionamento. O nosso segundo tempo foi melhor, mas no contexto geral, o Bahia foi melhor - afirmou.

Luxa ainda tratou o resultado como aceitável, dizendo que não é incomum ser derrotado pelo Bahia na Fonta Nova. Confira a entrevista do treinador na íntegra:

Pênalti determinante para o resultado
 - A substituição do Wallace foi ruim. É sempre ruim perder jogador por lesão. O pênalti existiu e em uma bola do zagueiro lançando para o lateral. Precisávamos de um posicionamento melhor, mas foi mérito do adversário também. Tirei o Elton porque não adiantava ter jogador na área sem chegar pelo lado. Coloquei o Gabriel, que carrega mais a bola, e o cruzamento foi um pouco mais da linha  (no lance do gol). Isso é o que estou querendo. O Eduardo (da Silva) pediu para sair. Não é nada anormal perder para o Bahia aqui.

Quatro jogos sem vencer
- O Flamengo é assim, te bota no céu e no inferno em três, quatro jogos. Acho que está dentro de uma normalidade. Temos uma gordura para queimar, mas temos que terminar essa fase difícil da competição. Temos o Santos em casa, Figueirense fora, Cruzeiro... Agora, temos a Copa do Brasil agora para ver o que fazer.

Wallace lesionado
- Ainda não fizemos uma avaliação, mas pelo que vi, ele está fora do jogo de quarta-feira.

Ausência de Cáceres
- O Cáceres é o primeiro volante. Tive dois jogadores ali, mas com maior qualidade e não tanto poder de marcação. Até gosto de jogar assim. Não optei pelo Amaral ou Recife para poder puxar um pouco mais o contragolpe ali. Tanto Márcio quanto Canteros têm uma saída de bola boa.

Problemas de saúde de treinadores
- Nós não somos mais nenhuma criança. Esse tipo de problema existe com o técnico, a faxineira, o médico, o repórter, todo mundo... O que aconteceu com o Muricy acontece no mundo muitas vezes ao mesmo tempo. Não é por causa dessa pressão, para a qual estamos preparados. Esse é um percentual normal da população mundial. O que o Joel teve, eu já tive lá atrás e não precisei operar. Eu tenho 62 anos, o Muricy deve ter 61 ou 62, e são coisas que acontecem, não por causa do futebol. Às vezes, um cara morre de infarto por subir a escada. Teve o menino que morreu no São Caetano (Serginho). O futebol mexe muito com a pressão, mas não quer dizer que seja por causa disso.



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