O Flamengo terá que confiar na palavra do Al Nassr para receber o dinheiro da venda de Hernane
sem brigas judiciais. Apesar do desejo de travar o TMS (documento que
libera o atleta para ser regularizado em outro país) até o pagamento da
primeira parcela - que já está atrasada desde o dia 17 -, o Rubro-Negro
foi obrigado pela Fifa a enviar o atestado até o fim desta semana para o
clube da Arábia Saudita. O diretor executivo Felipe Ximenes já tinha
liberado o Brocador para se apresentar e assinar contrato antes mesmo de
ver a cor do dinheiro.
A posição da entidade máxima do futebol se dá uma vez que por lei o TMS não pode ser condicionado ao pagamento da compra. Sendo assim, o Fla terá que cobrar na Fifa seus direitos caso não receba, mas não pode impedir o atacante de exercer sua profissão. O advogado Marcos Motta foi acionado para tratar do caso. Para se precaver, a única opção do Rubro-Negro seria brecar a viagem do Brocador até que recebesse garantias bancárias da transação. Foi o que aconteceu, por exemplo, no início do ano.
No final de fevereiro, o clube aceitou uma proposta de R$ 11,2 milhões do Shangai Shenhua, da China, para levar o Brocador. O histórico recente de dívidas dos chineses, com o atacante Didier Drogba, por exemplo, fez com que os dirigentes aguardassem comprovantes de que receberiam o valor para finalizar a transação. Como isso não aconteceu, Hernane seguiu na Gávea. Desta vez, o Al Nassr também já tinha indícios de mau pagador em um passado recente.
A posição da entidade máxima do futebol se dá uma vez que por lei o TMS não pode ser condicionado ao pagamento da compra. Sendo assim, o Fla terá que cobrar na Fifa seus direitos caso não receba, mas não pode impedir o atacante de exercer sua profissão. O advogado Marcos Motta foi acionado para tratar do caso. Para se precaver, a única opção do Rubro-Negro seria brecar a viagem do Brocador até que recebesse garantias bancárias da transação. Foi o que aconteceu, por exemplo, no início do ano.
No final de fevereiro, o clube aceitou uma proposta de R$ 11,2 milhões do Shangai Shenhua, da China, para levar o Brocador. O histórico recente de dívidas dos chineses, com o atacante Didier Drogba, por exemplo, fez com que os dirigentes aguardassem comprovantes de que receberiam o valor para finalizar a transação. Como isso não aconteceu, Hernane seguiu na Gávea. Desta vez, o Al Nassr também já tinha indícios de mau pagador em um passado recente.
Recém-contratado
pelo próprio Flamengo, Élton sofreu com atrasos de salários na última
temporada e optou por retornar ao Brasil mesmo com dinheiro a receber.
Em sua entrevista de apresentação do Rubro-Negro, o atacante revelou até
que informou pessoas próximas de Hernane sobre o problema.
- Passei por muitas dificuldades. Eles têm esse problema de pagamento. Disputamos três campeonatos, ganhamos dois, e ainda assim houve essa dificuldade. Procurei passar isso para pessoas que trabalham com o Hernane. A estrutura é boa, eles têm o dinheiro, mas não sei o que passa internamente que ficaram me devendo uma parte grande dos salários.
Há pouco mais de duas semanas, Hernane viajou para Arábia Saudita com o aval do diretor executivo Felipe Ximenes e já assinou contrato com o Al Nassr, onde usará a camisa 45. A primeira parcela dos R$ 7 milhões que o Flamengo tem direito - referente a cerca de R$ 6 milhões - deveria ser paga após a assinatura do contrato de trabalho com os sauditas. Isto aconteceu no dia 17 e até agora nada chegou aos cofres rubro-negros.
A negociação com o Al Nassr foi intermediada por Fernando Gonçalves, ex-diretor da Traffic e recém-contratado para serviços de coaching - profissional responsável por trabalhos psicológicos e motivacionais - no Flamengo. Todo imbróglio recente deixou pessoas de ambas as partes contrariadas, e no Rubro-Negro questiona-se o fato de Hernane ter sido liberado para viajar sem as garantias de pagamento. A empresa de marketing esportivo foi responsável por apresentar a oferta dos sauditas e tem direito a comissão pela negociação.
- Passei por muitas dificuldades. Eles têm esse problema de pagamento. Disputamos três campeonatos, ganhamos dois, e ainda assim houve essa dificuldade. Procurei passar isso para pessoas que trabalham com o Hernane. A estrutura é boa, eles têm o dinheiro, mas não sei o que passa internamente que ficaram me devendo uma parte grande dos salários.
Há pouco mais de duas semanas, Hernane viajou para Arábia Saudita com o aval do diretor executivo Felipe Ximenes e já assinou contrato com o Al Nassr, onde usará a camisa 45. A primeira parcela dos R$ 7 milhões que o Flamengo tem direito - referente a cerca de R$ 6 milhões - deveria ser paga após a assinatura do contrato de trabalho com os sauditas. Isto aconteceu no dia 17 e até agora nada chegou aos cofres rubro-negros.
A negociação com o Al Nassr foi intermediada por Fernando Gonçalves, ex-diretor da Traffic e recém-contratado para serviços de coaching - profissional responsável por trabalhos psicológicos e motivacionais - no Flamengo. Todo imbróglio recente deixou pessoas de ambas as partes contrariadas, e no Rubro-Negro questiona-se o fato de Hernane ter sido liberado para viajar sem as garantias de pagamento. A empresa de marketing esportivo foi responsável por apresentar a oferta dos sauditas e tem direito a comissão pela negociação.
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