Nico Laprovittola, Marcelinho, Marquinhos, Olivinha e Jerome
Meyinsse. O quinteto titular do Flamengo nesta temporada está na ponta
da língua de qualquer torcedor um pouco mais familiarizado com o
basquete do clube. Tachado pela maioria dos especialistas e adversários
como o mais forte entre as 17 equipes participantes deste NBB, os
titulares são responsáveis por colocar o atual campeão nacional em sua
segunda final consecutiva. Mas não são os únicos.
Mais do que
os cinco principais, o técnico José Neto tem um elenco cheio de opções.
Sentados no banco, Gegê, Washam Jr., Shilton e Cristiano Felício dão
conta do recado quando vão para a partida. Às vezes, são até heróis de
vitórias, como no caso do jovem pivô, que meteu a cesta decisiva no
terceiro duelo com o Mogi das Cruzes, atuando em São Paulo, pela
semifinal. Na ocasião, o chute de média distância, certeiro para dois
pontos, deu a vantagem na série a favor dos cariocas.
Washam Jr., Shilton, Gegê e Cristiano Felício: força que vem do banco de reservas (Foto: André Durão)
-
Ter um banco forte é fundamental. Não consigo ver uma equipe chegar à
final com cinco jogadores. Acredito no basquete coletivo, cada um
sabendo da sua função, seu papel. Não importa se vão jogar um, dois,
cinco ou dez minutos, o que vale é dar o melhor no tempo em que estão em
quadra. Fazemos isso bem, assim como o Paulistano também faz. Dessa
forma é que nós conseguimos nossos êxitos - elogiou o técnico José Neto.
O
sucesso passa pela união e falta de vaidade do grupo. Se ficar na
reserva no futebol, muitas vezes, é motivo de cara feia e intriga, no
basquete existe até prêmio para o melhor sexto homem.
-
Quando o grupo foi formado, sabíamos disso. Nosso grupo é forte e não
tem preciosismo, ego ou vaidade. Essa é a nossa vantagem. Vindo do
banco, nós temos a visão privilegiada de como está a partida, isso
facilita - analisou Gegê, que chegou a ser titular no começo da
temporada.
Com média de 21,9 pontos por duelo dos 83,9 que o
Flamengo costuma fazer no NBB, este banco, que ainda conta com os jovens
Diego Marques, Douglas, Danielzinho, Léo e o mais experiente deles,
Chupeta, é exaltado da mesma maneira dos titulares.
- Não é só
a importância que o Neto tem na gente, nós sentimos que esta confiança
parte de nós mesmos, nos sentimos valorizados pelos companheiros e pelo
treinador, desde os caras que decidem, como Marcelinho, Marquinhos e o
Nico (Laprovittola), até o juvenil que completa o banco. O grande mérito
é que não existe vaidade, ninguém se acha mais importante do que o
outro. Quem entra, se sente importante, independentemente do tempo que
joga. Quando acaba o jogo, todos são valorizados da mesma maneira. Isso é
mérito do Neto e de sua comissão técnica, que montaram a equipe - pinou
Shilton.
O quarteto costuma manter nível satisfatório quando entram em cena (Foto: André Durão)
Na
decisão, o treinador rubro-negro ainda terá um "reforço de peso" ao seu
lado. Após mais de seis meses ausente das quadras, por conta de uma
lesão no joelho, Benite está de volta para contribuir com sua
experiência e técnica. Este é mais um trunfo da equipe, que tenta o
tricampeonato da competição, o segundo de maneira seguida.
O
favorito Flamengo recebe o "novato" Paulistano na luta pelo troféu de
melhor time do Brasil. O embate acontece às 10h10, na Arena da Barra,
com exibição da TV Globo. A partir das 9h, o GloboEsporte.com, através
do Tempo Real, traz todas as emoções direto do ginásio.
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