O jogo de sábado diante do Washington Wizards, pelo "NBA Global Games",
às 18h, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, será apenas o terceiro de
Derrick Rose após seu retorno às quadras. Mas o armador do Chicago
Bulls assegurou durante o treino realizado no ginásio da Gávea, na
quarta-feira, que está pronto para jogar os 48 minutos do confronto se o
técnico Tom Thibodeau achar necessário. Embora isso dificilmente
aconteça, o camisa 1 da franquia de Illinois não vê a hora de mostrar
aos fãs brasileiros que está 100% recuperado da lesão no joelho esquerdo
que o deixou fora da temporada passada.
Jogador
do Chicago Bulls mais assediado pela imprensa durante o treino de
quarta-feira no ginásio do Flamengo, o armador Derrick Rose se concentra
na hora do arremesso (Foto: EFE)
- É um prazer e um privilégio enorme estar no Brasil para a realização
da primeira partida da NBA no país. Estou saudável e pronto para atuar o
jogo todo. A ansiedade é muito grande para entrar em quadra no sábado,
mas sei que preciso ter paciência para readquirir meu ritmo de jogo.
Terei apenas mais quatro jogos pela frente antes de a temporada começar -
afirmou o camisa 1 do Chicago Bulls.
Se a falta de confiança impediu que o armador voltasse às quadras
durante os playoffs da temporada passada, pelo menos serviu para que o
principal jogador do Chicago Bulls refletisse sobre sua carreira e
mudasse alguns de seus hábitos.
- Após a lesão eu passei a tomar muito mais cuidado com meu corpo. Se
antes eu não tinha costume de me alongar, hoje procuro fazer isso com
muita mais frequência - explicou o jogador, que ficou a temporada
passada afastado das quadras após sofrer uma grave lesão no ligamento
cruzado anterior do joelho esquerdo no dia 28 de abril de 2012, durante a
primeira partidas dos playoffs contra o Philadelphia 76ers.
Último jogador do Chicago Bulls a deixar a quadra do Flamengo, o
jogador foi cercado por uma multidão de jornalistas. Na sua primeira
visita ao Brasil, Derrick Rose disse que ainda não teve tempo para
conhecer os belos pontos turísticos do Rio de Janeiro, mas mostrou que
tem boa memória ao ser questionado sobre o basquete brasileiro.
- Enfrentei o Brasil na Turquia, em 2010, e lembro que era uma equipe
forte e que marcava muito bem - afirmou Derrick Rose, que anotou 11
pontos, cinco rebotes, quatro bolas roubadas e duas assistências na
vitória dos Estados Unidos por 70 a 68, pela primeira fase do Mundial da
Turquia, em 2010.
Mesmo tendo um jogador brasileiro como adversário no próximo sábado,
Derrick Rose disse que não ficará surpreso se o Chicago Bulls contar com
uma torcida maior que a do Washington Wizards, na Arena da Barra.
- Não é só no Brasil que isso acontece. Sabemos que o Chicago Bulls tem
muitos fãs espalhados pelo mundo todo por tudo que o Michael Jordan fez
na década de 90 e representa para o basquete - concluiu Derrick Rose.
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