O Ministério Público do Rio de Janeiro, com um comunicado, cobrou do
Complexo Maracanã S.A. novos laudos técnicos que assegurem o
funcionamento do estádio, reaberto em junho deste ano. O ofício foi
enviado no dia 21 de agosto e cobra a entrega dos documentos num prazo
de 30 dias. Caso a documentação não seja conseguida dentro do período
previsto, o estádio pode até ser fechado. Esta informação, porém, é
desconhecida pelos novos administradores da arena. Em comunicado, o
Complexo Maracanã S.A. revela que, em 6 de setembro, pediu a extensão do
prazo para atender aos pedidos do MP-RJ em mais 30 dias.
"A concessionária que administra o Maracanã foi comunicada no dia 21 de
agosto pelo Ministério Público sobre a necessidade de um laudo de
engenharia do estádio Mário Filho mais detalhado. Desde então, a
concessionária vem dialogando com órgão para que todas a solicitações da
promotoria sejam atendidas, inclusive no dia 6 de setembro enviou carta
solicitando ao MP uma extensão do prazo de 30 dias para fazer todos os
esclarecimentos".
"A concessionária esclarece também que recebeu do Poder Concedente o
estádio com todos os documentos exigidos por lei. São eles laudos de
segurança, de vistoria de engenharia, de prevenção e combate de
incêndios e de condições sanitárias e de higiene. O estádio Mário Filho
já havia recebido o amistoso Brasil x Inglaterra, no início de junho, e
também as partidas da Copa da Confederações, no final de junho, sob
gestão da CBF e da Fifa, respectivamente".
"A concessionária esclarece que em todas as tratativas com o MP não foi
informada sobre a possibilidade de fechamento do Maracanã".
Embora garanta que tenha recebido todos os documentos exigidos por lei
do estado do Rio de Janeiro, estes não estariam de acordo com
especificações técnicas da portaria 124/2009 e do decreto 6795/2009,
ambos do Ministério do Esporte. CBF e Ferj já foram notificados sobre a
necessidade de novos laudos para o estádio.
Ainda antes da Copa das Confederações, o Maracanã, à época ainda
administrado pelo Governo do Estado, chegou a correr o risco de
fechamento justamente por conta dos laudos. Na época, o pedido do MP-RJ
foi derrubado por conta de uma liminar conseguida pelo Governo.
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