A cobrança de estacionamento na Gávea começou na segunda-feira e trouxe
com ela muitas reclamações e uma nova paisagem nas alamedas e garagens.
O serviço tarifado, uma das medidas da nova diretoria do Flamengo, gera
polêmica. Sócios e funcionários se dividem sobre a necesidade da medida
e nos três primeiros dias da semana o que se viu foram muitas vagas
vazias. Na manhã de terça-feira, entre 10h e meio-dia, a área próxima ao
campo, um espaço em que sempre esteve lotado, tinha apenas dois
veículos. Nesta quarta, o cenário era bem parecido. Segundo relato de
funcionários e sócios, muita gente tem parado os carros do lado de fora
para evitar o gasto.
No caso dos funcionários, o profissional tem que pagar R$ 160 por mês
ao Rubro-Negro, independentemente do salário que receba. O valor tem um
abatimento em relação ao restante. Sócios mensalistas têm que pagar R$
300, e não-sócios, R$ 500,00 (confira abaixo toda tabela de preços).
Segundo funcionários, membros da diretoria têm direito a cortesias. O
clube só conseguiu iniciar a cobrança, prevista para começar em 1º de
julho, na terceira tentativa. Nas outras duas, não levou a diante por
conta de ações na Justiça.
O clube alega que a medida tem como objetivo conseguir dinheiro para a
revitalização dos espaços físicos da Gávea. Além disso, a intenção é
controlar a entrada e saída dos frequentadores e evitar danos e furtos
de veículos.
Sócio-proprietário e patrimonial, o empresário Patrick Christoph, de 33 anos, aprova a cobrança. Segundo ele, o serviço melhorou.
- Sinceramente acho justo. Frequento clubes da Zona Sul e o espaço que o Flamengo tem ali vale ouro. A sede social do clube tem um déficit, é inadmissível abrir mão de cobrar. A estrutura melhorou, a área está iluminada, a marcação das vagas. O clube não pode abrir mão de gerar uma receita importante. Por que o Flamengo tem que ser uma mãe para todo mundo? Vou duas vezes por semana ao clube e dia de semana era um sufoco para achar vaga. Sobre os funcionários, quem trabalha em um shopping também tem de pagar estacionamento se quiser ir de carro – disse.
Patrick confirma que a decisão gerou muitas reclamações e acredita que o clube pecou na divulgação de informações sobre o início da cobrança.
- Num primeiro momento, também reclamei, alguns outros sócios também. Mas depois entendi que poderia ser positivo para o clube. Acho que faltou foi comunicação para os sócios. Talvez isso não tenha sido bem feito. Quando você para e analisa, é indiscutivelmente melhor para o clube.
Sócio-proprietário e patrimonial, o empresário Patrick Christoph, de 33 anos, aprova a cobrança. Segundo ele, o serviço melhorou.
- Sinceramente acho justo. Frequento clubes da Zona Sul e o espaço que o Flamengo tem ali vale ouro. A sede social do clube tem um déficit, é inadmissível abrir mão de cobrar. A estrutura melhorou, a área está iluminada, a marcação das vagas. O clube não pode abrir mão de gerar uma receita importante. Por que o Flamengo tem que ser uma mãe para todo mundo? Vou duas vezes por semana ao clube e dia de semana era um sufoco para achar vaga. Sobre os funcionários, quem trabalha em um shopping também tem de pagar estacionamento se quiser ir de carro – disse.
Patrick confirma que a decisão gerou muitas reclamações e acredita que o clube pecou na divulgação de informações sobre o início da cobrança.
- Num primeiro momento, também reclamei, alguns outros sócios também. Mas depois entendi que poderia ser positivo para o clube. Acho que faltou foi comunicação para os sócios. Talvez isso não tenha sido bem feito. Quando você para e analisa, é indiscutivelmente melhor para o clube.
Antes
da tarifa, alameda da Gávea ficava lotada de veículos durante a manhã.
Nesta semana, porém, o cenário mudou e há diversas vagas
disponíveis(Foto: Rafael Lopes)
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