A nova camisa do Flamengo, projetada pela Adidas e lançada há pouco
mais de uma semana, faz sucesso entre os torcedores. Presente nas
primeiras duas rodadas do Campeonato Brasileiro – em que o time não
conseguiu vitórias sobre Santos e Ponte Preta –, a peça caiu no gosto
dos rubro-negros e é motivo de comemoração por parte da diretoria. Os
cartolas projetam venda de 1 milhão de camisas até agosto ou setembro,
mas há preocupação quando o assunto é abordado na Gávea.
Dentro do clube, existe o temor de que falhas de distribuição por parte
da empresa alemã possam prejudicar o plano do Flamengo em arrecadar
cerca de R$ 10 milhões com royalties pela venda de camisas."Se depender
da torcida, venderemos 1 milhão de peças facilmente. Mas a Adidas
precisa ajudar", comentou um membro da diretoria rubro-negra.
A cada camisa vendida, o Flamengo leva dez reais – esse valor
representa 10% do valor de custo da peça para o lojista. O preço de
tabela do novo uniforme do clube é R$ 199,90.
A procura pela camisa fabricada pelas Adidas é tamanha, que 250 mil
peças foram comercializadas antes mesmo da apresentação dos detalhes,
durante evento realizado em casa de shows na Lagoa. O UOL Esporte
apurou que a fornecedora de material esportivo se assustou com a
procura e dobrou o trabalho para dar conta da demanda naquele momento.
Antes da divulgação dos detalhes da camisa, o clube havia alertado a
Adidas sobre a busca acima da média de vendas da empresa. Procurada para
comentar o temor do Flamengo em falhas de distribuição do novo
uniforme, a empresa alemã não foi encontrada.
Enquanto torce pelo planejamento da Adidas e planeja lucros, o Flamengo
faz planos para lançar novidade em setembro. A camisa número 3 pode ser
lançada neste mês, um projeto que a Adidas já dá andamento em parceria
com o departamento de marketing rubro-negro.
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