Com a chegada da nova camisa e a estreia no Brasileiro, o elenco do
Flamengo passou a utilizar numeração fixa para a sequência da temporada.
E a mítica camisa 10 ficou para o jovem Gabriel, recém-chegado do
Bahia. Em pouco mais de cinco meses no clube, o jogador já conquistou a
posição de titular, desbancando Carlos Eduardo, contratado a peso de
ouro.
Mesmo aos 23 anos, o meia demonstra personalidade tanto dentro quanto
fora de campo. O fato de ter sido escolhido para usar a peça que já foi
de outros craques, entre eles, Zico, o faz entender que sua
responsabilidade, de agora em diante, vai aumentar.
- Acredito, sim, que vai ser maior. Não escolhi a numeração, mas caiu
para mim e fico feliz. Sou um jogador de beirada de campo, não sou um 10
centralizado, mas o importante é estar jogando. Estou carregando a
camisa do maior ídolo do clube. Tenho que me cobrar mais nos treinos
para trazer alegria para o torcedor – declarou.
A camisa 10 também vai gerar mais respeito por parte dos adversários na visão de Gabriel.
- Terei mais vibração dentro de campo e também traz mais respeito pelos adversários – disse o apoiador.
Focado e sem se deslumbrar, Gabriel sabe que tem muito a melhorar.
Depois de desperdiçar duas excelentes oportunidades de gol contra o
Santos, o armador revelou que finalizar é o fundamento que menos tem
facilidade de exercer. E prometeu muito empenho nos treinamentos para
superar essa deficiência.
- Pecamos nas conclusões, faltou calma e teve a ansiedade da estreia.
No lance em que fui cavar, eu acho que fiz a escolha certa, mas foi
fraco. A outra dava para chegar batendo com a perna esquerda, mas o
Galhardo estava em cima. Só acredito que com treinamento iremos
melhorar, especialmente eu. Me cobro muito. Sempre foi minha dificuldade
finalizar, mas vamos trabalhar para melhorar. Acredito muito que os
melhores do mundo são os que mais treinam. Se você quer chegar longe, e
eu quero, tem que treinar para isso – revelou.
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