A disputa judicial entre Flamengo e Consórcio Plaza continua acirrada.
Na quinta-feira à tarde, houve mais um capítulo da novela, que se
arrasta desde 2002. Pelo cálculo dos advogados do consórcio, a dívida
atual gira em torno de R$ 50 milhões, visto que o clube já teve R$ 13
milhões em receitas penhoradas. Em março, a Justiça determinou a
suspensão das penhoras por 30 dias para que fosse nomeado um
administrador judicial para a dívida. O sorteio, realizado na tarde de
quinta-feira, apontou a empresa Vertice Assessoria Contábil como
administradora judicial da dívida. A empresa agora passará a auditar os
valores devidos e analisar os planos de pagamento.
Em março, a advogada Daniela Domingues, do escritório Siqueira Castro, que defende o Consórcio Plaza, considerou a indicação de um administrador judicial uma "manobra para impedir o pagamento da dívida". Consultado, o Flamengo informou através de sua assessoria que, por enquanto, não se pronunciará a respeito do caso.
- A desembargadora mandou nomear o administrador em 2008, quando o Flamengo contestava os valores. Só agora, cinco anos depois, o clube veio reclamar que não houve a nomeação em mais uma manobra para impedir o pagamento da dívida. O que aconteceu foi isso. O Flamengo pediu a suspensão de todas as penhoras, mas a desembargadora só concedeu a suspensão por 30 dias das que ainda não foram executadas. - explicou a advogada ao GLOBOESPORTE.COM no dia 5 de março.
O problema começou em 1996, quando Kléber Leite era o presidente do Flamengo. O montante se refere a uma dívida, que o clube não reconhece, contraída com um empréstimo de R$ 6 milhões feito junto ao consórcio, que arrendaria a Gávea por 25 anos para a construção de um shopping. O dinheiro foi aplicado, na época, na contratação do atacante Edmundo. Desde o início da ação, em 2002, o Flamengo alega que os R$ 6 milhões foram doados ao clube, e não emprestados. A Justiça deu ganho de causa ao consórcio em primeira e segunda instâncias, mas o Flamengo ainda pode tentar levar o caso para Brasília. Apenas em janeiro deste ano foram penhorados cerca de R$ 5 milhões, incluindo mordidas nos novos contratos com Adidas e Peugeot.
Em março, a advogada Daniela Domingues, do escritório Siqueira Castro, que defende o Consórcio Plaza, considerou a indicação de um administrador judicial uma "manobra para impedir o pagamento da dívida". Consultado, o Flamengo informou através de sua assessoria que, por enquanto, não se pronunciará a respeito do caso.
- A desembargadora mandou nomear o administrador em 2008, quando o Flamengo contestava os valores. Só agora, cinco anos depois, o clube veio reclamar que não houve a nomeação em mais uma manobra para impedir o pagamento da dívida. O que aconteceu foi isso. O Flamengo pediu a suspensão de todas as penhoras, mas a desembargadora só concedeu a suspensão por 30 dias das que ainda não foram executadas. - explicou a advogada ao GLOBOESPORTE.COM no dia 5 de março.
O problema começou em 1996, quando Kléber Leite era o presidente do Flamengo. O montante se refere a uma dívida, que o clube não reconhece, contraída com um empréstimo de R$ 6 milhões feito junto ao consórcio, que arrendaria a Gávea por 25 anos para a construção de um shopping. O dinheiro foi aplicado, na época, na contratação do atacante Edmundo. Desde o início da ação, em 2002, o Flamengo alega que os R$ 6 milhões foram doados ao clube, e não emprestados. A Justiça deu ganho de causa ao consórcio em primeira e segunda instâncias, mas o Flamengo ainda pode tentar levar o caso para Brasília. Apenas em janeiro deste ano foram penhorados cerca de R$ 5 milhões, incluindo mordidas nos novos contratos com Adidas e Peugeot.
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