A rotina de percorrer os 124 quilômetros que separam o Rio de Janeiro de Volta Redonda poderá tornar-se mais trivial a partir da próxima temporada para o Flamengo. Com o contrato do Engenhão prestes a vencer, em dezembro, o Rubro-Negro deverá adotar o Raulino de Oliveira como uma das casas. Contra o Palmeiras, neste domingo, às 17h, o time de Dorival Júnior fará apenas a sétima partida na Cidade do Aço de 60 oficiais disputadas no ano. O LANCENET! transmitirá o jogo em tempo real.
O clube ainda não iniciou as tratativas com o Botafogo, que é o gestor do estádio. A tendência é que o Alvinegro reduza em cerca de 28% o número de jogos no local a partir de 2013. Neste ano, até a 35 rodada do Brasileirão, o Engenhão havia recebido 85 jogos, com previsão de mais cinco até o término da competição. Esse número, porém, deverá passar para 70 no ano que vem.
– Ninguém do Flamengo nos procurou ainda para conversar sobre isso. Acredito que seja interesse deles uma renovação. Na outra vez, foi tudo resolvido sem qualquer tipo de problema – explicou ao LANCE! Sérgio Landau, diretor executivo do Botafogo.
No atual contrato firmado entre os clubes, as despesas operacionais para uso do estádio por partida podem chegar até R$ 35 mil. A título de comparação, o Flamengo tinha um custo entre R$ 80 mil e R$ 90 mil em um jogo para grande público no Maracanã em 2010.
Para atuar no Raulino de Oliveira, por sua vez, os gastos caem para aproximadamente R$ 15 mil. Valor que inclui o aluguel do estádio com toda a estrutura disponibilizada mais a confecção dos ingressos. Há ainda despesas com a hospedagem e a viagem até Volta Redonda.
Benefícios terão de ser revistos
Alguns benefícios que estão assegurados pelo atual contrato do Flamengo com o Engenhão terão de ser renegociados para o ano que vem. Entre as vantagens para o Rubro-Negro, incluem-se o uso de nove camarotes por partida – exceto nos clássicos contra o Fluminense, quando o clube tem direito a cinco se for o mandante – , cerca de 80% da receita gerada pelo estacionamento localizado no setor norte e uma variável dos lucros da praça de alimentação.
Além disso, o Flamengo também usa o mesmo contrato que o Botafogo tem para o serviço da ambulância.
São nesses pontos, por exemplo, que o acordo do Rubro-Negro para o uso do estádio se diferencia do contrato que o Fluminense assinou com o Botafogo na mesma época. O vínculo do Tricolor também vencerá no fim do ano.
Macaé incluída e Maraca incerto
As bases do novo contrato com o Engenhão serão discutidas somente depois da eleição no Flamengo, marcada para 3 de dezembro. Ciente de que o Maracanã praticamente estará indisponível no primeiro semestre, a presidente Patricia Amorim reconhece que a alternativa mais viável para o clube é recorrer às cidades do interior, incluindo também Macaé.
– Temos de esperar a eleição. Faltam duas semanas só. Vamos ter de negociar. Porque é o único estádio (Engenhão). Maracanã não sabemos como estará. Será Volta Redonda e Macaé. Não tem outra saída – admitiu a mandatária.
Entre 2011 e 2012, o Flamengo realizou 16 partidas no Cláudio Moacyr, das quais 11 aconteceram no ano passado. A prefeitura de Macaé deu alguns subsídios ao Rubro-Negro para mandar os jogos na cidade.
No último dia 8, foi realizada a audiência pública de concessão do Maracanã à iniciativa privada sem a participação dos clubes. O governo conseguiu concluir com sucesso mais um passo para lançar em definitivo o edital de concessão. A expectativa era de que o ele fosse apresentado em até dez dias úteis.
A previsão passada pelo Consórcio Maracanã Rio-2014, formado pelas construtoras Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez, é que o estádio seja entregue no início de fevereiro de 2013.
O Maraca receberá a final da Copa das Confederações, no dia 30 de junho. Não existe a garantia, entretanto, que o estádio abrigue jogos do Campeonato Carioca. Há a possibilidade que alguma partida seja no local a título de teste.
Despesas com valores fixos
Essa é a relação de todos os gastos fixos que o Flamengo tem para jogar no Engenhão independentemente do público para o qual será aberto o estádio. Outras 15 despesas, por sua vez, variam conforme a carga estipulada para o jogo. Entre elas estão taxa da Ferj (5% da renda bruta), INSS (5% da renda bruta), taxa de arbitragem, aluguel de grades, posto médico (R$ 6 mil a R$ 12,2 mil), quadro móvel do Flamengo, confecção dos ingressos, seguro do público presente e taxa do Corpo de Bombeiros.
Aluguel do estádio (conforme contrato Fla e Bota)
R$ 5.000,00
Taxa de iluminação (conforme contrato Fla e Bota)
R$ 5.000,00
Despesas operacionais da FERJ
R$ 10.000,00
Delegado da partida
R$ 1.000,00
Credenciamento da imprensa
R$ 3.660,00
Equipe Antidoping
R$ 1.125,00
Antidoping
R$ 2.290,00
TOTAL
R$ 28.075,00
O clube ainda não iniciou as tratativas com o Botafogo, que é o gestor do estádio. A tendência é que o Alvinegro reduza em cerca de 28% o número de jogos no local a partir de 2013. Neste ano, até a 35 rodada do Brasileirão, o Engenhão havia recebido 85 jogos, com previsão de mais cinco até o término da competição. Esse número, porém, deverá passar para 70 no ano que vem.
– Ninguém do Flamengo nos procurou ainda para conversar sobre isso. Acredito que seja interesse deles uma renovação. Na outra vez, foi tudo resolvido sem qualquer tipo de problema – explicou ao LANCE! Sérgio Landau, diretor executivo do Botafogo.
No atual contrato firmado entre os clubes, as despesas operacionais para uso do estádio por partida podem chegar até R$ 35 mil. A título de comparação, o Flamengo tinha um custo entre R$ 80 mil e R$ 90 mil em um jogo para grande público no Maracanã em 2010.
Para atuar no Raulino de Oliveira, por sua vez, os gastos caem para aproximadamente R$ 15 mil. Valor que inclui o aluguel do estádio com toda a estrutura disponibilizada mais a confecção dos ingressos. Há ainda despesas com a hospedagem e a viagem até Volta Redonda.
Benefícios terão de ser revistos
Alguns benefícios que estão assegurados pelo atual contrato do Flamengo com o Engenhão terão de ser renegociados para o ano que vem. Entre as vantagens para o Rubro-Negro, incluem-se o uso de nove camarotes por partida – exceto nos clássicos contra o Fluminense, quando o clube tem direito a cinco se for o mandante – , cerca de 80% da receita gerada pelo estacionamento localizado no setor norte e uma variável dos lucros da praça de alimentação.
Além disso, o Flamengo também usa o mesmo contrato que o Botafogo tem para o serviço da ambulância.
São nesses pontos, por exemplo, que o acordo do Rubro-Negro para o uso do estádio se diferencia do contrato que o Fluminense assinou com o Botafogo na mesma época. O vínculo do Tricolor também vencerá no fim do ano.
Macaé incluída e Maraca incerto
As bases do novo contrato com o Engenhão serão discutidas somente depois da eleição no Flamengo, marcada para 3 de dezembro. Ciente de que o Maracanã praticamente estará indisponível no primeiro semestre, a presidente Patricia Amorim reconhece que a alternativa mais viável para o clube é recorrer às cidades do interior, incluindo também Macaé.
– Temos de esperar a eleição. Faltam duas semanas só. Vamos ter de negociar. Porque é o único estádio (Engenhão). Maracanã não sabemos como estará. Será Volta Redonda e Macaé. Não tem outra saída – admitiu a mandatária.
Entre 2011 e 2012, o Flamengo realizou 16 partidas no Cláudio Moacyr, das quais 11 aconteceram no ano passado. A prefeitura de Macaé deu alguns subsídios ao Rubro-Negro para mandar os jogos na cidade.
No último dia 8, foi realizada a audiência pública de concessão do Maracanã à iniciativa privada sem a participação dos clubes. O governo conseguiu concluir com sucesso mais um passo para lançar em definitivo o edital de concessão. A expectativa era de que o ele fosse apresentado em até dez dias úteis.
A previsão passada pelo Consórcio Maracanã Rio-2014, formado pelas construtoras Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez, é que o estádio seja entregue no início de fevereiro de 2013.
O Maraca receberá a final da Copa das Confederações, no dia 30 de junho. Não existe a garantia, entretanto, que o estádio abrigue jogos do Campeonato Carioca. Há a possibilidade que alguma partida seja no local a título de teste.
Despesas com valores fixos
Essa é a relação de todos os gastos fixos que o Flamengo tem para jogar no Engenhão independentemente do público para o qual será aberto o estádio. Outras 15 despesas, por sua vez, variam conforme a carga estipulada para o jogo. Entre elas estão taxa da Ferj (5% da renda bruta), INSS (5% da renda bruta), taxa de arbitragem, aluguel de grades, posto médico (R$ 6 mil a R$ 12,2 mil), quadro móvel do Flamengo, confecção dos ingressos, seguro do público presente e taxa do Corpo de Bombeiros.
Aluguel do estádio (conforme contrato Fla e Bota)
R$ 5.000,00
Taxa de iluminação (conforme contrato Fla e Bota)
R$ 5.000,00
Despesas operacionais da FERJ
R$ 10.000,00
Delegado da partida
R$ 1.000,00
Credenciamento da imprensa
R$ 3.660,00
Equipe Antidoping
R$ 1.125,00
Antidoping
R$ 2.290,00
TOTAL
R$ 28.075,00
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