Ninguém poderia imaginar que às vésperas de um jogo decisivo entre
Flamengo e Corinthians, que acontecerá nesta quinta, às 21h50, no
Pacaembu (SP), um episódio digno de Cascão iria tirar, de certa forma, o
foco do confronto. Mas num hotel no qual o 'Espaço Turma da Mônica',
voltado para o público infantil, chama a atenção com suas piscinas e
oficinas, nada como o retorno de um carismático jogador, fonte de
inspiração do cartunista Maurício de Sousa, para apaziguar o ambiente.
Protagonista
de uma história em quadrinhos lançada em 2006 pelo considerado "pai" da
Mônica, o também dentuço R10 não só é visto por Luxa como um craque
inquestionável e um reforço importantíssimo. Servirá como um mediador
entre o treinador e o grupo.
O zagueiro Welinton, por exemplo, destaca sua importância:
-
É o grande astro. É um cara alegre e que está sempre querendo o bem de
nós e nós querendo o bem dele. Sempre que está conosco é uma alegria
fora de série. Todo mundo tem um carinho especial por ele.
Se nos bastidores sua liderança vem sendo importante, em campo o jogador vem agradando tanto tecnicamente quanto fisicamente.
-
É um atleta de alto nível e que hoje produz no campo como se tivesse
com 27, 28 anos. Está em plena forma física e com uma capacidade muito
boa de assimilação.
'CASCÃO' SEGUE MISTERIOSO
Após
três dias que o episódio do pum veio a público, o 'Cascão' rubro-negro
ainda não se acusou, mas Welinton já acha que é passado.
- Claro que na hora ele ficou chateado, mas passou. Hoje em dia todo mundo até brinca com isso aí.
BATE-BOLA
Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica e do gibi de Ronaldinho
1) Como surgiu este projeto dos quadrinhos do Ronaldinho e de que maneira ele aconteceu?
R:
Eu falei com o irmão dele, o Assis, que estava buscando outro
personagem depois do Pelezinho (inspirado em Pelé), porque gosto de
falar de esporte para a criançada. Então procurei o Ronaldo e ele
gostou, porque é fã da Turma da Mônica.
2) E como foi feita a construção do personagem para a história em quadrinhos?
R:
Eu fui lá para Porto Alegre e falei com a família. Depois fui na escola
na qual ele estudou, no campinho onde ele jogava bola...
3) Seus trabalhos têm o cuidado de sempre passar uma mensagem para as crianças. De que maneira você fez isso com o Ronaldinho?
R:
Trabalhei na questão da premeditação, da busca pelo objetivo. Na
história, ele quer porque quer ser jogador, um campeão. Também exploro a
relação familiar, com sua mãe, sua irmã, as brigas comuns de irmão com o
Assis...
4) E como anda o projeto?
R: Hoje
está em 32 idiomas pelo mundo. Queria fazer um contrato grande e
fizemos. Ainda tem uns dez anos (o contrato com o Pelé, por exemplo,
acabou).
5) E de que maneira acha que a vinda para o Fla pode agregar?
R: O fato de ele jogar no Flamengo só traz benefícios. É um clube de grande torcida.
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