Técnico campeão brasileiro pelo Flamengo em 2009, Andrade ainda
enfrenta o ostracismo ao acumular nove meses desempregado. Longe do
futebol desde novembro do ano passado, quando acabou rebaixado para a
Série C com o Brasiliense, o treinador revelou que já admite voltar ao
clube rubro-negro como auxiliar ou para trabalhar nas categorias de
base.
- Estou aberto a todos os clubes, até mesmo da Segunda Divisão. Estou
aberto até mesmo a voltar ao Flamengo, como auxiliar ou na base. Mas não
depende de mim, depende da Patricia (Amorim) - disse Andrade, em
entrevista à Rádio Brasil.
Acompanhando o Brasileirão de longe, o técnico ressalta o ótimo momento
do futebol carioca, que tem os quatro clubes entre os seis primeiros.
- É o melhor ano do futebol carioca. Estão todos embolados, juntos, com
possibilidade de título. É cedo para apontar um favorito. Os quatro vão
até o final com chances.
Andrade aproveitou para minimizar a sequência rubro-negra de seis jogos sem vencer.
- É natural em um campeonato longo e difícil. Todas as equipes vão
passar por essa situação. São seis meses de campeonato, é difícil se
manter em alto nível todo esse tempo. Logo o Flamengo vai voltar a
vencer.
Sobre o criticado zagueiro Welinton, Andrade pediu paciência.
- É um garoto, tem muito para aprender ainda, e a torcida tem de ter
paciência. Eu mesmo tive que sair, ficar dois anos na Venezuela para ter
sucesso.
Por fim, o treinador rasgou elogios a Ronaldinho Gaúcho.
- É o jogador que faz a diferença hoje, como foi com Adriano e Pet em
2009. O Flamengo está onde está hoje graças ao Ronaldinho - finalizou.
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