No Fla-Flu deste domingo, o volante Airton, do Flamengo, e o apoiador Souza, do Fluminense, se envolveram em dois lances polêmicos. No primeiro, uma troca de tapas entre os dois rendeu um cartão amarelo apenas para o Rubro-Negro. Na segunda, Airton acertou um tapa no jogador tricolor na frente do árbitro, que nada fez. Para o volante Willians, do time da Gávea, os nervos ficam mais aflorados quando se joga um clássico e, por isso, a violência dentro de campo acaba sendo maior.
- No clássico a gente fica um pouco alterado. Cada encontro, cada choque, é um momento de nervosismo. Os dois estavam um pouco alterados, o Airton tentou segurar no primeiro lance para o Souza não chegar no ataque e ele revidou com soco, os dois mereciam cartão amarelo. No segundo, o Airton agrediu, mas foi do nervosismo, dentro de campo ninguém quer perder - comentou o volante no '' Arena SporTV '' desta segunda-feira, após a vitória de sua equipe por 1 a 0 sobre o Tricolor, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Conhecido pela eficiência nos desarmes e por cometer entradas mais duras em campo, Willians afirmou tomar cuidado para evitar uma expulsão e para não passar a imagem de jogador violento, principalmente por ser de marcação.
- Temos que saber que somos vistos pelo mundo todo e que um lance feito dentro de campo, aparece em todos os jornais e televisões. Temos que ter mais frieza dentro de campo para não prejudicar a equipe ficando com um a menos no jogo - ressaltou.
Sobre a quantidade de passes errados na partida de domingo (90 no total), Willians culpou a falta de qualidade do gramado do Engenhão e a forte marcação do time tricolor, que estava mais descansado por não ter jogado no meio de semana.
- O gramado não ajudou muito. Mas o Fluminense veio de uma semana de treinos e a gente sentiu um pouco o jogo do meio de semana. A equipe deles estava muito fechada, marcando forte, por isso erramos muito - afirmou.
O volante também comentou a diferença de função no Flamengo deste ano, com a excercida na conquista do Brasileirão de 2009.
- Em 2009, eu jogava mais avançado, mas agora estou em uma característica diferente. Na minha equipe tem muitos jogadores de qualidade, como o Ronaldinho e o Thiago (Neves), e a gente tem que dar um suporte ali por trás. Agora é mais difícil chegar na frente porque a zaga tem que estar bem protegida - concluiu.
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