Léo Moura conhece como poucos a pressão que sempre ronda o Flamengo. No
clube desde 2005, o lateral-direito fez estágio em situações de crise
antes de chegar à Gávea. E foi no Fluminense, adversário deste domingo,
às 16h, no Engenhão. Em 2004, no Tricolor, o jogador tinha 23 anos e
muita coisa para aprender com o clima quente entre as estrelas do time:
Romário, Edmundo, Ramon e Roger.
- Fiquei pouco tempo, cerca de seis meses, mas foi uma boa experiência.
Convivi com quatro grandes jogadores: Romário, Edmundo, Roger e Ramon.
Tive que lidar com toda aquela situação, aconteciam alguns problemas.
Tirei coisas positivas para não deixar acontecer na minha carreira. Isso
me ajudou a conviver com pressão. As minhas costas cresceram (risos) -
recordou Léo Moura.
Quando diz que as costas cresceram em meio aos problemas de
relacionamento entre as estrelas tricolores da época, Léo Moura garante
que ganhou corpo para aguentar os trancos que o esperavam no Flamengo.
Antes de a bola rolar neste domingo, Léo Moura se encaminhará para o
banco do Fluminense para dar um abraço apertado em Abel Braga. O jogador
lembra de como o técnico o ajudou há 10 anos, quando os dois ainda
estavam no Botafogo.
- Tive o prazer de trabalhar com ele no Botafogo, em 2001. Ele sempre
me deu moral, e sempre queria me levar para os times que dirigia -
revelou Léo Moura.
Mas jogador e técnico tiveram alguns desencontros. Quando Abel comandou
o Fluminense em 2005, Léo Moura estava perto de renovar com o Tricolor,
mas deixou o clube, teve uma passagem relâmpago pelo Sporting Braga de
Portugal e chegou ao Flamengo no mesmo ano. Depois, Abelão também tentou
a contratação do lateral quando estava no Internacional, em 2008, mas a
negociação não foi adiante.
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