No início, ficou sentado ao lado do preparador físico, Antônio Melo. Porém, não demorou muito para se levantar. Aos quatro minutos, depois de uma bobeada da zaga, Luxemburgo foi ate à beira do gramado e gesticulou reclamando do lance. Depois, ficou um bom tempo de pé acompanhando a partida com os braços cruzados.
A paciência do treinador foi chegando ao fim com a falta de criatividade no meio-campo. Em um momento, chegou a gritar com Pet: “Se desmarca, c...”. Quando Correa recebeu uma falta dura, Luxemburgo reclamou muito com o juiz e chegou perto do bandeirinha para protestar.
A grande movimentação mostrou que a fratura da tíbia direita, que o deixou de cadeira de rodas, é coisa do passado. Mas dos 35 minutos até o fim do primeiro tempo ele ficou sentado apenas observando. Após o apito do árbitro, foi o primeiro a levantar e se dirigir para o vestiário.
Como aconteceu antes do jogo, Luxa voltou para o segundo tempo sendo ovacionado pela torcida que estava nas sociais do estádio. Tão logo começou a etapa final, levantou mais uma vez e pediu movimentação aos jogadores de meio. Depois sentou-se e ficou no banco por muito tempo.
Aos 22, o técnico chamou Val Baiano. Aproveitou a paralisação para pegar um copo de água. A substituição fez efeito. O atacante abriu o placar para o Flamengo, e Luxa vibrou muito com os braços levantados. O time começou a fazer muitas faltas na entrada da área, e ele foi ao desespero. Mas o alívio veio aos 41, com outro atleta reserva. Diego Maurício fez o segundo e deu números finais ao confronto. No apito final, o técnico olhou para a arquibancada e vibrou muito com os torcedores que voltaram a gritar seu nome “Luxa, Luxa, Luxa”. Uma reestreia emocionante para o clube e para o comandante que volta depois de 15 anos ao time do coração. No placar, Flamengo 2 a 0 sobre o Atlético-GO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário