quarta-feira, 16 de junho de 2010

Boca e Riquelme: terceira reunião e nada de acordo

A esperança dos dirigentes do Flamengo, do Cruzeiro e de tantos outros clubes de contar com Riquelme após a Copa do Mundo continua firme e forte. Na noite da última terça-feira, o presidente do Boca Juniors, Jorge Ameal, voltou a se reunir com o representante do meia, Daniel Bolotnicoff. E a indefinição permaneceu igual.

Apesar de o mandatário ter melhorado a proposta inicial e, após a reunião, ter jurado que um acordo ficou mais próximo, a imprensa não local não comprou 100% essa versão. De acordo com os principais jornais da Argentina, a diferença salarial, de premiação e, principalmente, do tempo de contrato, continuam grande. O jogador, que está perto de completar 32 anos, quer um contrato por três temporadas. Já o clube, pretende um acordo de um ano, no máximo, com seis meses de continuação posterior.

Além disso, alguns dirigentes estão convencidos de que a briga com Martín Palermo, que ficou explícita nos últimos jogos pré-Copa, quando não houve qualquer diálogo ou abraço entre eles após os gols do Boca, será prejudicial demais ao clube, que precisa apagar a imagem ruim deixada no Torneio Clausura, no primeiro semestre.

Um novo encontro entre Ameal e Bolotnicoff está agendado até o fim de semana. A esperança de Flamengo e Cruzeiro, por enquanto, segue intacta. Aliás, as ofertas dos outros clubes está sendo uma pressão extra aos dirigentes do clube argentino e uma arma importante de Riquelme para conseguir o que deseja.


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