Afinal, não foi a primeira vez que gols desta maneira aconteceram na temporada. Contra o Americano, na Taça Guanabara, por exemplo, o Império do Amor fez uma tabelinha fatal na saída de bola. No jogo seguinte, contra o Fluminense, novos golpes fulminantes em contra-ataques finalizados por Adriano.
Na Libertadores, o Flamengo voltou a fazer gol em estilo parecido contra o Universidad Católica, no Maracanã. E na última quarta-feira os últimos gols contra o Tigres evidenciaram que o time consegue aliar velocidade e objetividade em jogadas bem construídas desde o seu campo de defesa. Com um detalhe: todas elas foram realizadas no segundo tempo.
- Isso mostra que o nosso time batalha até o fim, não dá os jogos como perdido e que tem velocidade e qualidade para sair jogando para o ataque – disse Andrade.
Dois jogadores sempre têm participado dessas jogadas: Juan e Vinícius Pacheco. O primeiro iniciou a jogada do segundo gol contra o Tigres, após receber bola de Bruno. Depois tocou para Adriano, recebeu de volta e deixou Love na cara do gol para marcar.
- Essas jogadas têm acontecido pela qualidade, precisão e experiência dos jogadores do Flamengo. Essa está passando a ser uma das características do nosso time, que passa a ter essa válvula de escape – explicou o lateral-esquerdo.
Vinícius Pacheco também participou de algumas delas também. Contra o Fluminense e o Tigres deixou Adriano livre para marcar.
- Nosso time tem muitos jogadores velozes: eu, Juan, Léo Moura, Love... Isso facilita os contra-ataques. E também mostra que temos conjunto – disse o apoiador.
O Flamengo volta a jogar no próximo domingo, contra o América, no Engenhão.
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