Substituído aos 47 minutos do segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, Emerson deixou o campo do Maracanã mancando. Seria seu último momento com a camisa do Flamengo antes de acertar com o Al-Ahli, dos Emirados Árabes. Mas o coro uníssono de mais de 47 mil rubro-negros gritando "fica" o derrubou.
O Sheik chorou e mostrou-se propenso a repensar a decisão. No clube árabe, ele receberá em dois anos quatro vezes o que ganharia se ficar no Rubro-Negro.
- Essa manifestação pesa. Pensei que isso só acontecesse com o Fábio Luciano. Mas mostra a importância que tenho em apenas quatro meses de Flamengo. Ouvir no maior estádio do planeta e da maior torcida do mundo esse pedido me faz repensar tudo - declarou.
O jogador tem um jantar familiar nesta noite e discutirá o assunto. Ele admite que os R$ 12,5 milhões oferecidos pelo Al-Ahli o seduzem.
- A proposta é muito boa. É bom entender que tenho 30 anos, com família e filhos. Tenho que pensar no dinheiro também - afirmou, antes de deixar o gramado.
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