O Flamengo sabe quanto o Al-Ahli, dos Emirados Árabes, está disposto a pagar por Emerson. Nesta segunda-feira, os árabes entregaram a proposta oficial no valor de US$ 2 milhões (cerca de R$ 3,7 milhões).
Os dirigentes rubro-negros consideraram o número “bem razoável” e agendaram uma reunião nesta noite para discutir o assunto. A negociação deve ser finalizada na terça-feira. A multa rescisória estipulada em contrato é de € 6 milhões (R$ 15,7 milhões).
Nesta segunda, o atacante não foi ao treino no CT de Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Emerson admitiu que os R$ 12,5 milhões oferecidos pelos árabes o seduzem. O atleta receberia em dois anos quatro vezes o que ganharia se ficar no Fla.
O que pode pesar para a permanência do Sheik na Gávea é o carinho que a torcida demonstrou por ele ao pedir que não deixe o clube, após a vitória sobre o Corinthians por 1 a 0, no domingo. Ainda no campo, Emerson chorou e mostrou-se propenso a repensar a decisão.
- Essa manifestação pesa. Pensei que isso só acontecesse com o Fábio Luciano. Mas mostra a importância que tenho em apenas quatro meses de Flamengo. Ouvir no maior estádio do planeta e da maior torcida do mundo esse pedido me faz repensar tudo - declarou.
O lateral-direito Léo Moura disse que a possível saída de Emerson seria um grande prejuízo para o time, mas lembrou que o atacante não pode ser julgado caso deixe mesmo o Fla.
- Ele é um jogador importante para a gente, diferenciado. Está pensando no futuro, temos que respeitar.
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