Ao que tudo indica, Cuca está mesmo mantido no cargo de técnico do Flamengo até domingo. Apesar do empate com o Barueri, nesta quarta-feira, no Maracanã, em poucas palavras, o vice-presidente de futebol, Kléber Leite, revelou que apenas sairia para jantar com o comandante e que o assunto não seria tratado.
- Não tem nada disso, não há essa intenção - minimizou.
Cuca, por sua vez, deixou claro que não pretende pedir demissão.
- Sou um profissional, e não tenho recebido críticas internas. Além disso, não é a mim que deve perguntar sobre esses procedimentos. Vamos ver o desenrolar da história. Se que eu, nesta quinta, volto ao trabalho às 15h30, para comandar o treino, e iniciar a recuperação contra o Santos (domingo, na Vila) - disse, categórico.
A respeito do forte coro contra a sua permanência, Cuca também mostrou-se racional e impassível, até mesmo defendendo os torcedores.
- A torcida não quer saber de problemas ou desfalques. Quer é ver o time ganhar. E esperou até o minuto 47 do segundo tempo para reclamar, a não ser meia dúzia de chatos atrás do banco. Tenho de entender o tal do coro de "adeus". Eles são passionais, não viram o time vencer em três jogos no Maracanã e se deixaram levar por uma entrevista do presidente, até sem querer - crê o treinador rubro-negro.
De qualquer modo, são fortes as correntes no clube para que uma mudanças no comando ocorra. O nome mais forte para assumir seria o de Vágner Mancini, que recentemente deixou o Santos, próximo rival. Cuca poderia até mesmo ser convencido a sair, abrindo mão da multa rescisória.
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