- Se peguei numa arma, foi por curiosidade. Nunca para fazer o mal.
A mesma paz que o artilheiro buscou ao largar a Itália, onde se disse muito solitário, ele pretende encontrar uma companheira de verdade. Mas, com 27 anos, parece querer desfrutar um pouco mais da fácil atração que exerce nas oportunistas de plantão.
- Lá na frente, quero casar, constituir uma família. Mas não penso nisso agora. Tenho muitas responsabilidades profissionais, pessoais. Não estou pensando nisso agora. É difícil imaginar a mulher dos meus sonhos, pois posso casar com outra de características totalmente diferentes. Na hora certa, eu caso. Quero uma mulher de verdade. Que esteja ao meu lado, faça companhia, me dê paz - disse.
Adriano afirma não ser bobo e saber muito bem que há muita gente que se aproxima dele só pela fama e o dinheiro:
- Está difícil encontrar mulher de verdade. Mulher para aquela hora é só estalar o dedo. Hoje, está fácil. Tanto para o homem quanto para mulher. E não sou santo, né...
Ele afirma que nunca fez qualquer loucura por uma mulher, mas confesa que teve de suar muito para conquistar a única paixão da sua vida até o momento: Danielle Carvalho, mãe de seus dois filhos.
- Comprava roupa todos os dias na loja que ela trabalhava. Aí, depois, mandei flores, chamei para jantar. Ufa, foi difícil. Foi um investimento e tanto - disse.
Drogas e álcool
Sobre drogas, Adriano garante que nunca ofereceram nada a ele na Vila Cruzeiro, onde foi criado, mas diz que não vira as costas para amigos de infância, mesmo que tenham se tornado bandidos ("eles passaram por problemas, como perda de pais, família desestruturada, frustrações que os levaram, infelizmente, para esse caminho"). Ele, porém, admite que precisa se esforçar para não ter a imagem destruída:
- Eu me esforço, da melhor maneira possível, para que a minha imagem não fique tão queimada. As pessoas são inteligentes e sabem que aumentam muito o que falam de mim. Como já falaram que uso drogas, que sou alcoólatra. Isso tudo aconteceu na minha vida, porque vim para o Brasil e resolvi ficar. Já passei por problemas sérios. Tive depressão após a morte do meu pai e me envolvi com o álcool. Mas aí as pessoas usam isso para dizer que ainda sou alcoólatra. Isso é muito ruim. Foi um momento da vida. E nunca usei droga. Sei o risco. Se caio no doping, minha vida acaba.
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