- Você falou com o Leandro?
Diante da resposta positiva, o complemento:
- Olha, isso aí é o Flamengo. Perceba a humildade, o jeito de ser dele e de todos aqueles jogadores que conquistaram tudo, até o Mundial. Tem muita gente que passou por aqui sem ganhar título algum e se achava o dono do mundo.
O desabafo e a devoção de Deni, que vicenciou de perto a vitoriosa década de 80 mostra o quanto a geração de Zico foi e é parte presente da história rubro-negra. Em pé ao lado do campo, o ex-lateral-direito olhou para o horizonte e emendou:
- O ambiente do clube me faz bem. Sou apaixonado pelo Flamengo, sinto uma coisa diferente quando falo dele. Nosso grupo era muito carinhoso com o clube e entre si. Existia um laço familiar.
Dono de pousada em Cabo Frio, cidade da Região dos Lagos fluminense, Leandro recebeu agradecimentos do capitão Fábio Luciano, de Léo Moura e do técnico Cuca. Ele prometeu ir ao primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, domingo, contra o Botafogo. Levará a tiracolo o filho Leandro Júnior, as filhas Prila e Paula.
- O time cresceu no momento certo. Nestas horas de decisão, o semblante dos jogadores no Flamengo muda. E aí vale aquela máxima: “Deixou chegar, agora atura” – brincou o ex-jogador, que no último mês completou 50 anos.
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