"Deixou chegar, f..." Esta frase o torcedor rubro-negro conhece bem e não cansa de falar quando o Flamengo está em uma final. E o desempenho do clube, principalmente no Estadual, não deixa mentir. Quando o Mengão chega a uma final é difícil de segurá-lo.
Desde que o Campeonato Carioca começou a ser decidido no sistema atual (campeões da Taça Guanabara e da Taça Rio decidem o título), o Flamengo tem ampla vantagem. Das dez vezes em que ocorreu a final entre os dois campeões de turno, o Rubro-Negro esteve presente em oito. E conquistou o Estadual em sete ocasiões.
A única derrota foi no primeiro ano desse sistema de disputa, justamente contra o Botafogo. Em 89, o Flamengo conquistou a Taça Guanabara e enfrentou o Alvinegro, campeão da Taça Rio. No segundo jogo do duelo, o rival levou a melhor e venceu por 1 a 0. Foi a última vez que o Rubro-Negro perdeu para o rival em finais.
Presente nas duas últimas conquistas, Juan espera que a história se repita neste ano. Para o lateral, a torcida é um fator decisivo para o Flamengo crescer e vencer nos momentos decisivos.
– Eu acredito nessa máxima de que o Flamengo cresce nos momentos decisivos. Isso acontece muito em função do apoio incondicional da torcida. Os torcedores comparecem mesmo, incentivam o tempo todo e isso inflama o time – afirmou Juan.
Mas não é apenas no Estadual que o Flamengo tem essa fama de se impor nas decisões. No Brasileiro de 92, a equipe liderada por Júnior fez campanha irregular, mas cresceu na reta decisiva. Resultado: foi campeão incontestável sobre o próprio Botafogo, vencendo por 3 a 0 e depois empatando em 2 a 2.
A expectativa de jogadores e torcedores é que a fama seja comprovada na final contra o Botafogo. E Ibson faz um pedido aos rubro-negros.
– O Flamengo é tradicionalmente conhecido por mandar bem nas retas decisivas. Esperamos manter este lado positivo. Queremos que a torcida esgote os ingressos já na quarta-feira para podermos dedicar uma possível vitória a ela – disse Ibson.
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