Marcus Vinícius Freire afirma também que não concorda com a postura dos clubes que pretendem buscar uma fatia da Lei Agnelo Piva.
- O clube é formador e tem direito de buscar novas fontes de receitas. A gente só não concorda em ele ir buscar numa lei pela qual lutamos durante 15 anos. Quando ela foi criada, eles não estavam conosco. Se eles estivessem (com o COB) lá atrás, a lei teria sido feita de forma diferente. Ela não é decreto-lei, como eles têm dito. Esta é a de Incentivo Fiscal. A Lei Agnelo-Piva foi votada no Congresso. Nossa divergência é que temos uma lei, fazendo muito bem o seu papel, promulgada em 2001. Usada a partir de 2002, ela fez o primeiro ciclo completo de 2005 a 2008. Ela foi feita para COB e Comitê Paraolímpico. Esta Lei não pode pagar atleta, e quem não tiver certidões negativas de débito não vai receber um centavo, de lei alguma.
O superintendente do COB recomenda que os clubes busquem recursos por meio da Lei de Incentivo Fiscal.
- Insistimos que os clubes busquem a nova lei. Nada melhor que a Lei de Incentivo. Minas e Pinheiros captaram, em 2008, mais que nós. São exemplos. Não entendemos a revolta com o COB - completa, em uma clara alusão às declarações do presidente do Flanmengo , Marcio Braga.
Em resposta, o vice-presidente de esportes olímpicos do clube rubro-negro, João Henrique Areias, pede uma postura diferente e mais união.
- Ao invés de rebater um artigo que fere a história deste gigante chamado Flamengo, construído pela sociedade e que passa por uma situação delicada, quero apelar aos dirigentes esportivos do Flamengo e de outras entidades, autoridades e aos jornalistas esportivos, que assumamos uma outra postura, baseada no positivismo, na construção e na esperança – diz, em comunicado enviado à imprensa neste domingo.
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